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E. F. Melhoramentos (1895-1903)
E. F. Central do
Brasil (1903-1965)
E. F. Leopoldina - Linha Auxiliar (1965-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervia (1997-) |
MAGNO
(antiga MADUREIRA e CORONEL MAGALHÃES - atual MERCADÃO DE MADUREIRA)
Município do Rio de Janeiro, RJ |
Linha Auxiliar - km 16,117 (1928) |
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RJ-1299 |
Altitude: 28 m |
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Inauguração: 01.11.1895 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A chamada
E. F. Melhoramentos foi construída a partir de
1892. Em 1895 foi aberta a linha entre a estação de Mangueira e a da atual Honorio Gurgel. Em março de 1898 foi entregue o trecho até Paraíba do Sul. Até Três Rios foi logo em seguida e em 1911 alcançou Porto Novo do Cunha, anexando o ramal deste nome, que teve a bitola reduzida para métrica, a mesma da Auxiliar. O traçado da serra,
construído em livre aderência e com poucos túneis, foi projetado por
Paulo de Frontin, um dos incorporadores da estrada. Em 1903, a E.
F. Melhoramentos já havia sido incorporada à E. F. Central do Brasil e passou
a se chamar Linha Auxiliar.
No final dos anos 1950, este antigo ramal foi incorporado à E. F.
Leopoldina. A linha, entre o início e a estação de Japeri,
onde se encontra com a Linha do Centro pela primeira vez, transformou-se
em linha de trens de subúrbios, que operam até hoje; da mesma forma,
a linha se confunde com a Linha do Centro entre as estações de Paraíba
do Sul e Três Rios, onde, devido à diferença de bitolas entre as duas
redes, existe bitola mista. A linha da Auxiliar teve o traçado alterado nos
anos 1970 quando boa parte dela foi usada para a linha cargueira Japeri-Arará,
entre Costa Barros e Japeri, ativa até hoje, bem como para
trens metropolitanos entre o Centro e Costa Barros. Entre Japeri e
Três Rios, entretanto, a linha está abandonada já desde
1996. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Magno foi inaugurada em 1895 (cf. Horario dos Trens de Suburbios da E. F. Melhoramentos do Brasil, publicado pelo jornal Gazeta da Tarde do Rio de Janeiro em 1/11/1895), com o nome de Coronel Magalhães. Em 1898 aparecia com o nome de Madureira (1898). Helio Suevo, em seu livro A Formação das Estradas de Ferro do Rio de Janeiro, de 2004, cita que a estação de Magno teria sido chamada primitivamente de Inharajá, mas não encontrei nada referente a isto. Na verdade, o que encontrei foram notícias confirmando a mudança de nome de Inharajá para o de Turiassu, em 1920.
Em um mapa de 1903, já feito pela Auxiliar (e não mais Melhoramentos), segue com o nome de Madureira (não é a mesma estação da Central do Brasil). Em 1908 já há um horário dos trens indicando o nome de Magno, nome de um engenheiro de construção da linha - Alfredo Magno de Carvalho.
Max Vasconcellos (1928) cita a data de sua inauguração como sendo 28/03/1898.
O Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, de 1960, cita essa mesma data como a de abertura da estação.
Hoje em dia a estação consta com o nome de Mercadão de Madureira,
devido à sua proximidade com este mercado. Essa denominação
é bem recente e a mudança teria surgido já no tempo da Supervia.
"A história dessa estação e da Escola de Samba Império Serrano
se confundem. A primeira quadra da Império Serrano era onde está atualmente
o prédio do Mercadão. O Mercadão de Madureira é um lugar onde se vende
de tudo no atacado. Após um tempo, a quadra dessa escola se mudou
para o lado da estação (fica a direita da imagem abaixo). Certa vez
um trem saiu dos trilhos e invadiu a quadra e o governo reconstruiu.
e muito antigamente os componentes dessa escola usavam o trem de luxo,
uso exclusivo p/ os foliões desfilarem na Praça Onze. Esse trem de luxo
era pago, também há muito tempo atrás" (Anderson -, 03/2009).
1920
AO LADO: Desastre na estação "Curisso-Inharajá", ou seja, a atual Magno (O Estado
de S. Paulo, 12/2/1920). |
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1925
AO LADO: Descarrilamento na estação (O Estado
de S. Paulo, 15/3/1925).
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1930 - ACIMA: Estação de Magno (autor desconhecido).
1933 - ACIMA: "Os que habitam a cidade do Rio de Janeiro,
na sua grande maioria, ignoram que existe a dois passos da Avenida
Rio Branco, aos domingos e feriados, uma feira de animais igual às
que existem nos sertões brasileiros...... Ao fundo, vê-se um comboio
na linha auxiliar na estação de Magno (Foto e texto de revista não
identificada. Cessão: Fernando F. Leite).
1934
AO LADO: Desastre na estação (O Estado
de S. Paulo, 24/7/1934). |
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1957
AO LADO: Outro desastre na estação - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER TODA A REPORTAGEM (A Careta, 20/4/1957). |
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ACIMA: Acidente em Magno em 1975 (Autor desconhecido).
(Fontes: Carlos Latuff; Fernando F. Leite; Anderson
--; O Estado de S. Paulo, 1925; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras
de Comunicação, 1928; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Magno em 1953. Foto de jornal. Autor
e jornal desconhecidod. |
A estação em 08/2003. Foto Carlos Latuff |
Escadaria de acesso à estação de Magno,
em 03/2009. Foto Anderson |
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Atualização:
17.05.2022
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