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Indice de estações
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Cascadura
Madureira
Osvaldo Cruz
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CLIQUE SOBRE O MAPA ACIMA PARA VER AS LINHAS NO MUNICÍPIO
DO RIO DE JANEIRO POR VOLTA DE 1955
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1997
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E. F. Central do
Brasil (1890-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervia (1997-) |
MADUREIRA
Município de Rio de Janeiro, RJ |
Linha do Centro - km 16,680 (1928) |
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RJ-2321 |
Altitude: 27 m |
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Inauguração: 15.06.1890 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Primeira
linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889
passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de
todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação
Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando
Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais,
atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco
e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura
Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram
Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída
foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro
lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro
acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto
foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando
o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final
se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até
Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste
Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam
os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo
Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os
respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém,
havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro
Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio.
Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996,
e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul os trens de passageiros
sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia.
Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: Na fazenda
do Campinho, na Freguesia do Irajá, vivia um boiadeiro,
Lourenço Madureira. Após sua morte, em 1851,
a faenda começou a se desenvolver como um bairro.
Apesar de os trilhos terem chegado lá em 1858 com a E. F. Dom
Pedro II, somente em 1890, já como Central do Brasil, a ferrovia
instalou ali uma estação, com o nome do antigo proprietário:
Madureira. Até então, a estação
utilizada pelos moradores era a o do bairro de Cascadura, distante
cerca de 1.200 metros dali.
"A inauguração da estação de Madureira foi no dia 15 de junho de
1890. (...) Até esta data os trens só iam até Cascadura e voltavam
para a estação do Campo de Sant'Anna, numa operação giratória vagão
por vagão. Mais tarde, no final do século XIX, foi inaugurada a estação
de Dona Clara, que acabou com o sistema giratório, pois a linha férrea
saia da sua rota normal, para fazer uma grande curva em torno dessa
estação, que ficava onde hoje é a Praça Patriarca, em Madureira. Essa
estação foi construída na antiga chácara de Dona Clara Simões. Todas
as terras de Madureira, do Campinho até a Estrada da Portela, pertenciam
a Dona Rosa Maria dos Santos, era a Fazenda do Campinho. Dona Rosa
faleceu em 1846. Ainda em vida, dividiu parte da sua propriedade a
parentes e pessoas amigas. Uns que receberam lotes foram o inventariante
Domingos Lopes Cunha e o amigo de Dona Rosa, Vitorino Simões. Mais
tarde, Domingos Lopes casou-se com a filha do Vitorino, Dona Clara
Simões. Em 1937, com a eletrificação da E. F. Central do Brasil, a
estação de Da. Clara foi desativada, já que os trens elétricos não
precisavam dar a volta" (www.wsc.jor.br/jacarepagua/1.htm).
Há fontes que citam a data de 1896 como a da chegada da estação.
De qualquer forma, ela hoje serve como estação de trens
metropolitanos.
ACIMA: Parte do pátio da estação
de Madureira em 1909. Reparar nas casas ao fundo, de construção
bem típica da Central do Brasil nessa época. Alguma
ainda existiria hoje? (Foto Augusto Malta).
1923
AO LADO: Dois
atropelamentos seguidos no mesmo dia em duas estações
diferentes pela mesma composição (O Estado de
S. Paulo, 4/11/1923).
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ACIMA e ABAIXO: Novas passarelas para acesso
à estação em 1930 (O Malho, 22/3/1930).
1933
AO LADO: Triste acidente na estação (O Estado de
S. Paulo, 14/4/1933). |
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1935
AO LADO: Desastre na estação (Correio de
S. Paulo, 18/4/1935). |
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ACIMA: Estação
de Madureira, anos 1950 (Foto Gilson Costa).
ACIMA: Estação de Madureira,
1952 (A Cigarra, abril de 1952).
ACIMA: Acidente envolvendo
uma locomotiva Prado Uchoa (Foto Jankiel em 23/9/1954, Jornal
Ultima Hora - acervo Arquivo Público do Estado de S. Paulo).
ACIMA:
A plataforma da estação de Madureira em 1975
(Autor desconhecido).
ACIMA: A plataforma da estação
de Madureira mostra em 2011 a seu lado um quase sexagenário
TUE da Série 1000 (antigo 200 da EFCB "modernizado" (Foto Rafael Asquini,
9/4/2011).
(Fontes: Rafael Asquini; Hélio Suevo
Rodrigues; Augusto Malta; Maria Thereza Kahl Fonseca; Gilson Costa;
Ignacio Ferreira; Anderson --; Jankiel/Ultima Hora, 1954; Arquivo
Público do Estado de S. Paulo; http://pt.wikipedia.org; A Cigarra,
1952; www.wsc.jor.br/jacarepagua/1.htm; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras
de Communicação, 1928; Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 1910. Jornal do Brasil |
A estação de Madureira em 1937. De um lado o trem
a vapor, de outro, o elétrico. Acervo Hélio Suevo
Rodriguez |
Estação de Madureira, anos 10/7/1937. Arquivo Nacional |
Estação de Madureira, anos 1940. Autor desconhecido |
Estação de Madureira, em 1954. Autor desconhecido |
A estação em 2006. Foto Ignacio Ferreira |
A estação em 2007. Foto Anderson |
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Atualização:
27.02.2023
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