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E. F. Central do
Brasil (1914-1975)
RFFSA/CBTU (1975-1997)
Supervias (1997-) |
MAGALHÃES
BASTOS
Município do Rio de Janeiro, RJ |
Ramal de Mangaratiba - km 25,180 (1928) |
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RJ-1472 |
Altitude: 22 m |
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Inauguração: 1914 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 2016 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Angra, posteriormente chamado de ramal de Mangaratiba, foi inaugurado
em 1878, partindo da estação de Sapopemba (Deodoro) até o distante
subúrbio de Santa Cruz. Somente foi prolongado em 1911 até Itaguaí,
e em 1914 chegou a Mangaratiba, de onde deveria ser prolongado até
alcançar Angra dos Reis, onde, em 1928, a E. F. Oeste de Minas havia
atingido com sua linha vinda de Barra Mansa. Tal nunca aconteceu,
e o ramal, com trechos belíssimos ao longo da praia, muito próximo
ao mar, transportou passageiros em toda a sua extensão até por volta
de 1982, quando foi desativado. Antes disso, em 1973, uma variante
construída pela RFFSA e que partia de um ponto próximo à estação de
Japeri, na Linha do Centro, permitia que trens com minério alcançassem
o porto de Guaíba, próximo a Mangaratiba, encontrando o velho ramal
na altura da parada Brisamar. A variante, entretanto, deixava de coincidir
com o ramal na altura da ponta de Santo Antonio, onde desviava para
o porto; com isso, em 30/06/1983, o trecho original entre esse local
e Mangaratiba foi erradicado e os trens passaram a circular somente
entre Deodoro e Santa Cruz, de onde voltavam. Hoje, esse trecho ainda
é usado pelos trens de subúrbio, o trecho entre Santa Cruz e Brisamar
está abandonado e o restante, Brisamar-porto, é utilizado pelos trens
de minério apenas. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Magalhães Bastos foi inaugurada em 1914 e
seu nome homenageia Antonio Leite de Magalhães Bastos Filho,
coronel comandante do Primeiro Batalhão de Engenharia. Aliás,
seu nome original era Coronel Magalhães Bastos.
Max Vasconcellos afirmava em 1928 que "os moradores
da ala esquerda da Villa Militar serviam-se do pequeno estribo de
Cel. Magalhães Bastos". Ou seja, era apenas uma paradinha
próxima (menos de 1 km) da estação anterior,
que levava o nome da Vila Militar.
O Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil indica a data de abertura
da estação como sendo 20 de junho de 1936. Teria
sido esta a data de abertura de um prédio decente no estribo?
A partir do final de 2003, a estação ficou um ano sem que trens
com destino a Santa Cruz pudessem parar na plataforma para
desembarque de passageiros, fato que levou a população
do local a ter de tomar ônibus até a estação
do Realengo para ali tomar o trem. A plataforma foi destruída
em função de uma tubulação de água que se rompeu. Após cobranças e
mais cobranças, reportagens em jornais e nada ser resolvido, foi impetrada
Ação Cívil Pública contra a Supervia para que se resolvesse o problema.
O serviço afinal foi executado, além melhorias como a cobertura da
de parte da plataforma, construção de banheiros sanitários, pintura
etc. A vitória da população do bairro e dos usuários do trem foi alcançada
devido à participação da associação comunitária de Magalhães Bastos
e do site www.magalhaesbastos.com.br conseguindo a dificil
tarefa de ter uma estação de trem decente.
A SuperVia entregou em 16 de junho de 2016 a estação totalmente
revitalizada, pois esta foi considerada pela empresa uma das seis
estratégicas para os jogos Olímpicos. As obras de melhorias
foram iniciadas em setembro de 2015, e contemplavam ampliação
do mezanino, reforma da fachada, nivelamento e cobertura de plataformas,
e revitalização da iluminação. A estação passou a contar com dois
elevadores que ligam o mezanino às plataformas e com piso tátil, atendendo
padrões internacionais de acessibilidade. A SuperVia instalou também
uma rampa para novo acesso dos passageiros pela Estrada São Pedro
de Alcântara.
(Fontes: Anderson Souza; Wanderley Duck; Rogério
Ferreira; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação,
1928; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Magalhães Bastos, em 22/3/1953.
Acervo Rogerio Ferreira da Silva, do site www.magalhaesbastos.com.br |
A estação, sem data. Autor desconhecido |
A estação, em 2003. Foto cedida por Wanderley
Duck |
A estação em 2007. Foto Anderson |
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Atualização:
02.09.2020
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