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E. F. Central do
Brasil (1892-1975)
RFFSA (1975-1996) |
RADEMAKER
Município de Volta Redonda, RJ |
Ramal de São Paulo - km
138,353 (1928) |
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RJ-0789 |
Altitude: 373 m |
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Inauguração: 01.11.1892 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Em
1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do
Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo
da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em
12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica,
encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro
e pertencia ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal,
que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo
Cachoeira no terminal navegável dois anos antes e com bitola larga
(1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias
se deu em 8/7/1877, com festas. As cidades da linha se desenvolveram,
e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"...
O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi
uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba.
Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar
E. F. Central do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida
E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as
2 linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cacheoira-Taubaté)
e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA.
O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos
anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte,
foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998,
o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado,
com o fim do Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a
concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde
1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e
no trecho D. Pedro II-Japeri, no RJ. |
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A ESTAÇÃO: A parada
de Rademaker foi aberta em 1892 homenageando Jorge Rademaker
Grunewald, chefe do tráfego da ferrovia em 1876. No início, seu nome era Quilômetro 139 (seg. o Almanaque de 1991).
Próximo a esta estação, existia um túnel, desativado em
1953 (cf. Eustáquio Geraldo Nardini).
Em outubro de 1930, o pátio da estação ganhou
uma cabine (de controle) elétrica (Folha da Manhã,
8/10/1930).
Em 1984, época das fotos abaixo, a parada ainda estava de pé,
uma plataforma com cobertura - pelo que se pode deduzir pelas fotos.
Ficava entre o bairro de Brasilândia e a fábrica de cimento
Votorantim, em Volta Redonda.
"Da parada Rademaker, localizada atrás da fábrica
da Votorantim, restou a casa da foto abaixo. A parada propriamente
dita já foi demolida e o entulho removido. O ramal que adentra
a fábrica já foi há muito desativado e o transporte
hoje é totalmente via caminhões" (Gutierrez
L. Coelho, 01/2005). Em 2008 o pátio da antiga estação ainda existia.
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1925
AO LADO: Evitado um grande acidente na estação
(O Estado de S. Paulo, 28/8/1925).
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1925
AO LADO: Desastre na estação - CLIQUE
SOBRE A IMAGEM PARA VER A REPORTAGEM COMPLETA (O Estado
de S. Paulo, 27/12/1925).
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ACIMA: O por quê de o túnel de Rademaker rwe sido suprimido em 1953 (Fon-fon, 27/6/1953- CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA LÊ-LO INTEIRO (fON-FON, 27/6/1953; Cessão Geraldo Nardini, 2021).
(Fontes: Eustáquio Geraldo Nardini; Eliezer Magliano; Gutierrez L. Coelho;
Carlos Latuff; Simone Viana; Juliana Luscher; O Estado de S. Paulo,
1925) |
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Acima e à direita, a parada de Rademaker, em 1984. Fotos
Eliezer Magliano |
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Casa de turma anexa à antiga parada, em 27/12/2004. Foto
Gutierrez L. Coelho |
A tal casa de turma, em 02/2008. Foto Carlos Latuff, para o
estudo das arquitetas Simone Viana e Juliana Luscher para o
IPHAN |
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Atualização:
17.10.2021
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