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E. F. Rio de Ouro
(1883-1928)
E. F. Central do Brasil (1928-1970) |
VICENTE
DE CARVALHO
Município de Rio de Janeiro, RJ |
E. F. Rio de Ouro - km 13,016 (1938) |
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RJ-0632 |
Altitude: 25 m |
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Inauguração: 15.01.1883 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA:A
Estrada de Ferro Rio do Ouro foi construída para montar e cuidar
dos reservatórios e do abastecimento de parte da cidade do Rio de
Janeiro, tendo sido aberta ao tráfego de passageiros em 1883. Inicialmente
saía do Caju e mais tarde (nos anos 1920) passou a ter como início a estação
de Francisco Sá. Depois dessa mudança o seu curso inicial foi totalmente alterado
e ela passou a acompanhar de muito próximo a linha Auxiliar até a
estação de Del Castilho (no caso da Rio de Ouro, estaestação se chamava Liberdade, quando se separavam as linhas. Na estação
da Pavuna elas voltavam a se encontrar. O trecho final, até Belford
Roxo, era compartilhado com os trens metropolitanos da Auxiliar (depois
da Leopoldina) em bitola mista. Em 1970 os trens da Rio de Ouro, ainda
a vapor, embora tenham sido feito testes com locomotivas diesel, deixaram
de circular. A Rio de Ouro, encampada pela Central do Brasil nos anos
1920, tinha vários ramais e três deles sobreviveram como trens de
subúrbio até o final dos anos 1960, mesma época da desativação da linha-tronco: os ramais
de Xerém, do Tinguá e de São Pedro (Jaceruba). Parte do leito de sua linha-tronco
foi utilizada na construção da linha 2 do metrô
do Rio de Janeiro. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Vicente de Carvalho foi aberta em 1883 pela E. F. Rio de
Ouro, sendo uma das estações originais da ferrovia.
A data consta do Guia Geral das E. F. do Brasil de 1960, mas não do anuncio dos jornais de 15/1/1883.
Dela saía um ramal para o Porto da Maria Angu (Ver caixa abaixo que mostra o provavel percurso deste ramal, hoje desaparecido). Veja também mais informações sobre ele na página
http://agenciaspostais.com.br/?page_id=8499, de Paulo Novaes.
Com a desativação da ferrovia por volta de 1968, foi
posteriormente demolida.
Hoje em dia existe uma estação de metrô com o
mesmo nome e no mesmo local, pois o metrô em boa parte do percurso
passa pelo antigo leito da ferrovia.
NOTA DO AUTOR: Como em diversas estações da E. F. Rio do Ouro, há muitas dúvidas na posição, no nome, na quilometragem e na data de inauguração destas estações.
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1941
AO LADO: Praça em frente à estação ganha o nome desta (O Estado de
S. Paulo, 4/2/1941). |
ACIMA: Trem entra na estação, sem data.
ACIMA: Trajeto provável do ramal da Penha em 2022. O porto de Maria Angu estaria onde o ramal, que sai de Vicente de Carvalho, termina (Paulo Novaes).
ACIMA: Mapa geral do que teria sido a Estrada de Ferro Rio De Ouro ddurante sua existência, do final do século XIX até por volta de 1970. A linhas-tronco original e seus ramais nunca conviveram ao mesmo tempo, o que torna obrigatório a existência com praticamente uma cor para cada linha no desenho. A cor roxa escura teria sido a linha-tronco original, ligando Caju a Jaceruba e a linha verde foi construída para mudar o ponto zero de Francisco Sá a Engenho do Mato. No final dos anos 1920, o trecho que ligava o Caju â região de Belfort Roxo foi extinto e substituído por outro percurso, numa época que, por existirem diversas fontes diferentes e conflitantes entre si (Desenho: Eduardo P. Moreira, durante os anos 2010).NOTA IMPORTANTE. As estaçõea de Capivary (que se situava no ramal de Xerém, entre Lamarão e Quilômetro 43 e o ramal de Gairão, que saía de João Pinto, embora apareca neste mapa, não foram por mim encontradas em documentação alguma.
(Fontes: Orlando de Barros Barbosa; Revista
Refesa; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação,
1928) |
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Nos anos 1970, as ruínas da estação de
Vicente de Carvalho ainda estavam por ali. Foto Revista Refesa,
acervo Orlando Barbosa |
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Atualização:
04.11.2022
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