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E. F. Goiaz (c.1964-1965)
V. F. Centro Oeste (1965-c.1975) |
CAMPINAS
Município de Goiânia, GO |
Linha-tronco - km 432 (1965) |
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GO-3328 |
Altitude: - |
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Inauguração: c.1964 |
Uso atual: Batalhão de Polícia Militar Rural (2021) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: c.1964 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da E. F. Goiaz foi aberta a partir de Araguari, onde
já estavam os trilhos da Mogiana desde o ano de 1896, em seu
primeiro trecho em 1911, até a ponte sobre o rio Paranaíba,
na divisa entre os Estados de Minas Gerais e Goiás. A partir
de então, foi aquela demora de sempre: avançando lentamente,
atingiu Goiânia, capital do Estado de Goiás desde o início
dos anos 1940, somente em 1950, e alguns anos mais tarde a linha foi
prolongada em dois quilômetros até Campinas de Goiás.
Aí parou. Com a entrada em operação da linha
para Brasilia, a partir da estação de Roncador, o trecho
até Goiânia perdeu em importância. Hoje boa parte
da linha está em operação para trens cargueiros:
trens de passageiros acabaram nos anos 1980. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Campinas foi inaugurada nos anos 1960. Ficava dois quilômetros
à frente da estação de Goiânia e
era a terminal da linha.
A partir daí, o leito já estava terraplanado até
Trindade (na Vila Pai Eterno) e locado até a
Serra da Jibóia, em Paraúna. Dali a linha seguiria
até Cuiabá. Todo esse investimento se perdeu,
abandonado. Há algumas referências sobre a construção
da linha até a estação de Campinas "no
final dos anos 1950", o que pode indicar que ela tenha sido construída
anos antes de passar a receber passageiros e talvez até tendo
sido usada para cargueiros.
O Guia Levi de 1962 não a mostra, o de 1965 sim. Aparece até
1972, pelo menos. Em 1976 já não existia.
A estação foi desativada em meados dos anos 1970, tendo
sido os trilhos arrancados gradualmente ao longo dos anos, até meados
dos anos 1980, quando o pátio da estação de Goiânia
foi desativado para dar lugar ao novo terminal rodoviário da cidade.
A estação durou, portanto, pouco mais de uma década
em funcionamento.
Trens de passageiros não chegam ao prédio desde os anos
1970. Até a desativação do pátio, o leito para Campinas estava
todo preservado. Pouco anos depois, construíram uma nova Câmara Municipal
nas imediações da estação central, sendo parte edificada sobre o antigo
leito, comprometendo seriamente a possibilidade de reativar o trecho
- aventava-se um trem metropolitano até Trindade sobre o leito
construído no fim dos anos 1950.
Havia um viaduto na avenida Contorno (demolido no fim da década de
1990), um grande aterro sobre o córrego Cascavel e um viaduto aterrado
na av. Bernardo Sayão que foram demolidos na última gestão municipal
para dar lugar a uma avenida.
A estação de Campinas estava até meados de 2006 ilhada
na avenida Leste-Oeste em estado deplorável, após quase 30 anos de
abandono, mesmo servindo, segundo informações, de centro
de informações da polícia goiana. Apesar de simples,
possui uma arquitetura impar, também Art-Deco. Em julho de 2006, estavam
reformando a estação.
O arquiteto Giulkiano Lonardoni comentou em 24/11/2021 sobre a reforma e diz afirma que desde 2019 o prédio abriga um Batalhão de Polícia Militar Rural. O uso permite a conservação do prédio, porém houve alteração do telhado e platibanda, o que descaracterizou a geometria externa do edifício.
Coordenadas: 16°39'49.50"S 49°17'8.35"W
ACIMA: Estação (à esquerda),
armazém e pátio da estação de Campinas
nos anos 1960 (Foto Ilber Euripedes da Silva).
(Fontes: Giulkiano Lonardoni, 2021; Glaucio H. Chaves; Roberto Fonseca
Dias; Humberto Pereira Amorim Jr.; Francisco Marques Ferreira; Reney,
de Goiânia; Domingos Tiveron Filho; Guia Geral de Estradas de
Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1960-79) |
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A estação, em 2005, ao fundo. Foto Francisco Marques
Ferreira |
A estação, em 2005, ao fundo. Foto Francisco Marques
Ferreira |
A estação, em 2005. Foto Francisco Marques Ferreira
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A estação em 05/2006. Foto Domingos Tiveron Filho |
A estação em 05/2006. Foto Domingos Tiveron Filho
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Epa - estão reformando a estação! Julho
de 2006. Foto Roberto Fonseca Dias |
A estação de Campinas em 5/4/2011. Foto Humberto
Pereira Amorim Jr. |
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Atualização:
27.11.2021
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