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E. F. Goiaz (1911-1965)
V. F. Centro Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1980) |
ENGENHEIRO
BETHOUT
Município de Araguari, MG |
Linha-tronco - km 52,416 (1960) |
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MG-3326 |
Altitude: 504 m |
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Inauguração: 28.09.1911 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da E. F. Goiaz foi aberta a partir de Araguari, onde já estavam
os trilhos da Mogiana desde o ano de 1896, em seu primeiro trecho
em 1911, até a ponte sobre o rio Paranaíba, na divisa
entre os Estados de Minas Gerais e Goiás. A partir de então,
foi aquela demora de sempre: avançando lentamente, atingiu
Goiânia, capital do Estado de Goiás desde o início
dos anos 1940, somente em 1950, e alguns anos mais tarde a linha foi
prolongada em dois quilômetros até Campinas de Goiás.
Aí parou. Com a entrada em operação da linha
para Brasilia, a partir da estação de Roncador, o trecho
até Goiânia perdeu em importância. Hoje boa parte
da linha está em operação para trens cargueiros:
trens de passageiros acabaram nos anos 1980. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Engenheiro Bethout foi inaugurada em 1922 como ponta de
linha da E. F. Goiaz.
"O primeiro trecho, de Araguari a Engenheiro
Bethout, às margens do Paranaíba, foi inaugurado a 28 de setembro
de 1911. Para a solenidade, foram colocados trens à disposição de
autoridades e convidados. A locomotiva chamava-se Senador Caiado.
Houve festa, música e muitos discursos, aqui e lá. O trecho inaugurado
compunha-se de 3 estações: Araguari, tendo como chefe Carlos Di Tano;
Amanhece, tendo como telegrafista Antônio L. França; e Engenheiro
Bethout, tendo como chefe Albino Matos. A estação deste último local
estava funcionando provisoriamente em um vagão. A travessia pelo Rio
Paranaíba fazia-se em balsas, enquanto se acelerava a construção da
ponte e da estação" (Trabalho realizado pelos funcionários
do Arquivo Público Municipal de Araguari, em 1998: Aparecida da Glória
Campos Vieira; Juscélia Abadia Peixoto; Luiz Ricardo Gomide Oliveira).
"A
estação foi batizada com o nome de um engenheiro da
ferrovia, que morreu num acidente ferroviário no local. A bela ponte
metálica (rodoferroviária, que também se chamava Engenheiro Bethout)
foi vendida como sucata. O trecho foi desativado devido à construção
da Usina Hidrelétrica de Furnas, em Itumbiara, GO, que alagou alguns
pontos do trecho. Quanto à estação, foi demolida;
Restam somente algumas ruínas e pedaços da sua plataforma. Hoje ela
fica em um terreno particular de difícil acesso. E passa quase o ano
inteiro coberta pelas águas da represa no rio Paranaíba"
(Glaucio Henrique Chaves, 10/2006-02/2009).
Em 31 de março
de 1980, o trecho Araguari-Goiandira, na variante Araguari-Pires
do Rio, foi entregue pela 1a Companhia de Construção
do Batalhão Ferroviário Mauá à RFFSA e
a estação de Engenheiro Bethout foi fechada e posteriormente demolida.
Fora e longe da variante, seus trilhos foram retirados.
Coordenadas:
18°20'56.51"S 48°13'44.53"W
1933
AO LADO: Problemas com otransporte dos jornais por ferrovia desde raguari (O
Estado de S. Paulo, 12/8/1933). |
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ACIMA: Mapa da linha original da E. F. Goiaz com as estações - sem data)
ACIMA: Onde ficava Engenheiro Bethout... (Foto Glaucio
H. Cunha, 02/2009).
ACIMA: A ponte sobre o Paranaíba, já
sem trilhos na foto e também já demolida há anos
(Foto Hellmar Levi Rizzi, sem data).
(Fontes: Glaucio Henrique Chaves; Hellmar Levi Rizzi;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Edmar César
Alves: Batalhão Mauá - Uma História de Grandes
Feitos, 2002; Arquivo Público de Araguari; IBGE: Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, 1957) |
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Atualização:
25.02.2022
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