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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Melo Barreto
Fernando Lobo
Pantano
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Leopoldina (1874-1975)
RFFSA (1975-1996)
FERNANDO LOBO
(antiga PÂNTANO e ANTONIO CARLOS)
Município de Além Paraíba, MG
Linha do Centro - km 253,297 (1960)   MG-1524
Altitude: 164 m   Inauguração: 08.10.1874
Uso atual: moradia (2010)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O trecho entre Porto Novo do Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em 1871, e a cidade de Ubá foi a própria origem da E. F. Leopoldina. O primeiro trecho foi aberto em 1874, de Porto Novo a Volta Grande, e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa Izabel (Abaíba). Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e tendo um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da ferrovia. Em Ubá, a linha do Centro se juntava com a linha Três Rios-Caratinga. A partir daí, com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em várias linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo a então capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo. A linha-mestra foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do Rio de Janeiro por Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da EFCB, que nos anos 60 acabou por ser incorporada à rede da Leopoldina. Em 1971, a Leopoldina desapareceu, incorporada de vez pela Refesa; hoje mais da metade da sua antiga malha viária está desativada. A Linha do Centro somente tem em atividade real para cargueiros basicamente o trecho entre Cataguazes e Porto Novo, enquanto que os trens de passageiros que por ali passavam já não existem desde os anos 1970.
 
A ESTAÇÃO: A estação do Pântano foi aberta em 1874 (Cyro Pessoa Jr. fala em 8 de outubro e Edmundo Siqueira, em 8 de agosto), em terras do Comendador Antônio Carlos Teixeira Leite, sogro do Barão de São Geraldo; estava no primeiro trecho inaugurado por essa ferrovia. Seu nome original (Pântano) foi alterado para Antonio Carlos, e, nos anos 1940, para o atual, Fernando Lobo. Em frente à estação há um grande armazém, que pertenceu ao Barão de São Geraldo. O Barão era uns dos diretores da Leopoldina. Segundo Mauro Luiz Senra Fernandes, em seu blog http://alemparaibahistoria.blogspot.com (postagem de 23/8/2010), a estação "era um grande armazém de café que vinha de Angustura". A estação servia de residência em 2007. Os trilhos em frente a ela claramente foram realocados: para facilitar o trajeto eles passavam em curva em frente à plataforma, que por sua vez mantinha sua forma original, reta.
ACIMA: A estação ainda com o nome de Pântano. ABAIXO: o armazém que pertenceu ao Barão de São Geraldo. Fica em frente à estação (Foto Ricardo Quintero de Mattos, em julho de 2007)

(FONTES: Mauro Luiz Senra Fernandes; Ricardo Quintero de Mattos; Glaucio Henrique Chaves; Hugo Caramuru; http://alemparaibahistoria.blogspot.com; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1980)
     

A estação de Fernando Lobo em 1974. Foto Hugo Caramuru

A estação de Fernando Lobo em 1974. Foto Hugo Caramuru

A estação em 07/2007. Notar os trilhos em curva em frente à plataforma, que hoje é inútil. Foto Ricardo Quintero de Mattos

A estação em 07/2007. Foto Ricardo Quintero de Mattos

A estação em maio de 2016. Foto Glaucio Henrique Chaves
 
     
Atualização: 26.05.2016
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.