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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Fernando Lobo
Pantano
Volta Grande
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Leopoldina (n/d-1975)
RFFSA (1975-1996)
PÂNTANO
Município de Além Paraíba, MG
Linha do Centro - km 255,560 (1960)   MG-4671
Altitude: 180 m   Inauguração: n/d
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O trecho entre Porto Novo do Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em 1871, e a cidade de Ubá foi a própria origem da E. F. Leopoldina. O primeiro trecho foi aberto em 1874, de Porto Novo a Volta Grande, e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa Izabel (Abaíba). Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e tendo um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da ferrovia. Em Ubá, a linha do Centro se juntava com a linha Três Rios-Caratinga. A partir daí, com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em várias linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo a então capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo. A linha-mestra foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do Rio de Janeiro por Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da EFCB, que nos anos 60 acabou por ser incorporada à rede da Leopoldina. Em 1971, a Leopoldina desapareceu, incorporada de vez pela Refesa; hoje mais da metade da sua antiga malha viária está desativada. A Linha do Centro somente tem em atividade real para cargueiros basicamente o trecho entre Cataguazes e Porto Novo, enquanto que os trens de passageiros que por ali passavam já não existem desde os anos 1970.
 
A ESTAÇÃO: A parada de Pântano não tem data de inauguração conhecida.

Era uma parada. Nada sobrou dela. Inicialmente esse foi o nome da estação ali perto, hoje Fernando Lobo. Esta última mudou de nome, e, quando precisaram de uma paradinha mais tarde, certamente deram o mesmo nome, já que a outra não o tinha mais.

Carlos Latuff
relata: "Depois de almoçar, peguei um ônibus rumo ao povoado de São Geraldo, próximo ao km 37 da rodovia MG-393, na divisa entre Volta Grande e Além Paraíba. Foi o Sr. José Monção que muito gentilmente me mostrou o lugar. Contava-me que no passado, quando os trens de passageiros ainda circulavam por lá, ele costumava amarrar um lírio vermelho no poste à beira da linha como um sinal ao maquinista de que haviam passageiros para embarcar. A parada chamava-se Pântano em função da fazenda do mesmo nome, que não mais existe, e em cujo terreno se encontra a capela de Nossa Senhora do Rosário do Pântano, erguida pelos antigos proprietários entre 1876 e 1879, e que se encontra abandonada, depredada, à espera do desabamento. Situação semelhante eu encontrei em 2009 quando investigava as ruínas da estação Casal, em Vassouras. Consta que a capela é mal-assombrada. Moradores dizem ouvir vozes em seu interior à noite. Quanto a isso, nada posso dizer. Estive lá durante o dia, não encontrei fantasmas e sim um patrimônio saqueado, destruído pela ação do tempo, de vândalos e de um país que pouco se importa com a preservação de sua história".

ACIMA: Restos da estação de Pântano, apontados pelo sr. José Monção (Foto Carlos Latuff). ABAIXO: Igreja de Nossa Senhora do Rosário do Pântano, abandonada na zona rural de Além Paraíba e próxima à parada do Pântano (Foto Glaucio Henrique Chave, 17/6/2016).
     
     
   
     
Atualização: 15.12.2016
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.