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E. F. Leopoldina
(n/d-1975)
RFFSA (1975-1994) |
TELHAS
Município de Bicas, MG |
Linha de Caratinga - km 199,772 (1960) |
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MG-1800 |
Altitude: 463 m |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: Este trecho
da Leopoldina na verdade era uma junção de várias linhas isoladas
originalmente, construídas em épocas diferentes. O trecho entre Entre
Rios (Três Rios) e Silveira Lobo foi aberto em 1903 e 1904; o seguinte,
até a estação de Guarani, ficou pronto em 1883 e havia sido construído
e operado pela Cia. União Mineira, até a entrega à Leopoldina, em
1884; o trecho entre esse ponto e Ligação ficou pronto em 1886, enduanto
daí para a frente, até Ponte Nova, foi entregue entre os anos de 1879
e 1886. Entre 1912 e 1926, entregou-se a linha até Matipoó (Raul Soares)
e finalmente, em 1931, a linha chegou a Caratinga, de onde não passou.
Havia um trem de Barão de Mauá, no centro do Rio de Janeiro, para
Caratinga, via Petrópolis, todos os dias, desde que a linha completa
foi entregue, em 1931. Sem trens de passageiros desde os anos 80 (em
1980 ainda existiam trtens mistos fazendo o serviço de passageiros
entre Ubá e Caratinga, vindo de Recreio, na antiga linha-tronco
da EFL), a linha foi erradicada em 1994 nos
trechos Três Rios-Ligação e Ponte Nova-Caratinga; o trecho intermediário
consta até hoje como tendo "tráfego suspenso". |
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A ESTAÇÃO: O posto telegráfico
de Telhas foi inaugurado já pela Leopoldina após
a aquisição da linha em 1884. Era um posto que Vende
passagens e visa cadernetas quilométricas, em 1960, segundo o Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil. "A distância entre
as estações variava entre 10 e 20 km. Às vezes, esta regra variava
para mais ou para menos, atendendo a alguma circunstância. Muitas
vezes, quando da construção da estrada, algumas estações eram construídas
em locais onde não existia nada. Isto era devido a alguma exigência
técnica. A parada na estação geralmente era usada para abastecimento
da locomotiva, combustível ou água, ou para recuperar a pressão de
vapor. Assim antes de uma serra pesada, ou mesmo no meio da serra,
havia uma estação onde, enquanto o trem estava parado, o foguista
ocupava o tempo recuperando a pressão. Muitas vezes estas paradas
eram usadas para cruzamento de trens, ex: Parada Telhas, entre Bicas
e Rochedo, onde aconteciam as duas situações com frequência. Os trens
de passageiros denominados “Rápido” ou “Noturno” levavam dois foguistas
a fim de evitar paradas em estações onde não havia passageiro e em
serras para recuperar vapor"
(José Luiz Valle Fróes, ABPF Boletim, n° 121 – Março
de 2013).
(Fontes: Carlos Latuff; José
Luiz Valle Fróes, ABPF Boletim, n° 121 – Março de 2013; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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Ruínas de Telhas, em 2012. Foto Carlos Latuff |
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Atualização:
17.04.2013
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