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E. F. Leopoldina
(n/d-1965) |
DOUTOR
LORETTI
Município de Santa Maria Madalena,
RJ |
Ramal de Santa Maria Madalena - km 354
(1962) |
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RJ-1846 |
Altitude: 579 m |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: desconhecido |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal que
ligava Entroncamento (Conde de Araruama) a Ventania (Trajano de Morais)
teve a linha entregue em 1878 até Conceição e no ano seguinte até
Triunfo (Itapuá) e Ventania, pela E. F. Barão de Araruama. Somente
em 1896, já com as linhas de posse da Leopoldina, foi entregue a continuação
até Visconde do Imbé e em 1897 a Manoel de Morais. Antes disso, em
1891, o engenheiro Ambrosino Gomes Calaça havia aberto uma linha entre
Ventania e Santa Maria Madalena, estabelecendo outro ramal. Logo após
a inauguração, a linha foi vendida À E. F. Santa Maria Madalena, e
em 1907 à Leopoldina. Dependendo da época, a linha principal era Conde
de Araruama-Madalena, ou Conde de Araruama-Manoel de Morais, com o
outro trecho sendo o ramal, ou seja, passando por baldeação ou espera
em Trajano de Morais. Em 31/08/1965, o trecho a partir de Triunfo
foi suprimido para trens de passageiros, ou seja, o entroncamento
de Trajano de Morais já não era alcançado. Em
1966 ou 1967, o que restava do ramal acabou de vez. Ficou, entretanto,
o trecho entre Conde de Araruama e Conceição de Macabu
ainda funcionando para a Usina Victor Sence, até o início
dos anos 1990. Com a sua desativação, os trilhos foram
arrancados. |
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A ESTAÇÃO: A última
viagem no ramal, com a locomotiva partindo da estação
de Santa Maria Madalena, foi relatada nove anos depois do fim
por um escritor local: "Lembro-me bem do derradeiro dia em que
o trem deixou a estação. Com sonoro e melancólico toque do sino é
dada a saída precisamente às 6 horas e 20 minutos. Muita gente lá
estava para a despedida. Vagarosamente vai deslizando pelos trilhos
até a curva da chácara do Américo Lima. Aí faz uma paradinha, ouvindo-se
um agudo e angustioso apito, fazendo de conta como se fosse um adeus
para sempre. E lá se foi pela estrada afora, deixando uma baforada
de fumaça que pouco a pouco foi desaparecendo. O carro misto de 1a
e 2a classe estava todo ornamentado de hortênsias azuis e rosas, repleto
de passageiros. Por onde ele passou, Loreti, Trajano de Moraes, Leitão
da Cunha, o trecho da serra, vendo-se lá embaixo o rio Triunfo e o
Conceição, as manifestações de despedida foram as mais sentidas e
expressivas (...)" (Octavio Fajardo Rodrigues, 1975). O
trem parou de passar em Doutor Loretti em 1965. |
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A estação ainda funcionando. Foto sem data, cedida
por Mário Guimarães, de Santa Maria Madalena,
RJ |
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Atualização:
03.05.2014
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