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E. F. Maricá
(1929-1964) |
SANTA
EULÁLIA
Município de São Gonçalo,
RJ |
E. F. Maricá/Ramal de Cabo Frio - km 29,815 (1960) |
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RJ-4427 |
Altitude: 96 m |
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Inauguração: 30.06.1929 |
Uso atual: moradia (2010) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Maricá
teve o seu primeiro trecho aberto em 1888, ligando as estações de
Alcântara e Rio do Ouro. Em 1889 chegou a Itapeba e somente em 1894
a Maricá. Em 1901, chegava a Manuel Ribeiro. Nilo Peçanha,
como Presidente da Província do Rio e também da República, conseguiu
a união da linha com a Leopoldina na estação de Neves, construída
para esse entroncamento, e do outro lado prolongou a linha até Iguaba
Grande. Em 1912, entretanto, o capital dos empresários da região acabou
e a linha foi vendida à empresa francesa Com. Generale aux Chemins
de Fer. Em 1933, o Governo Federal encampou a ferrovia e a prolongou,
em 1936, até Cabo Frio, onde se embarcava sal das salinas das praias.
Em 1943, a E. F. Marica foi passada para a Central do Brasil. Em fins
dos anos 1950, passou para a Leopoldina. Os trens passaram a sair
da estação de General Dutra, em Niterói, entrando no ramal em Neves.
Em janeiro de 1962, parou o trecho Maricá-Cabo Frio. Em 1964,
parou o trecho Virajaba-Maricá. Em 1965, somente seguiam trens
de subúrbio ligando Niterói a Virajaba, com o resto
do ramal já desativado. A ferrovia foi finalmente erradicada
em 31/01/1966. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Santa Eulália foi inaugurada em 1929.
"Há
tempos desconfiava que essa construção ao lado da RJ-106 tivesse alguma
ligação com a ferrovia, só que andava sem tempo pra averiguar. Falando
com a moradora ela confirmou realmente ter sido aquele prédio a velha
estação de Santa Eulália. Depois da desativação da ferrovia, segundo
ela, a estação teve vários usos: foi armazém, depósito e depois de
adquirida pela mineradora (pedreira) alojamento e escritório. Atualmente
sobrevive como moradia e está extremamente descaracterizada. As janelas
foram substituídas por outras, já não há mais plataforma e as tradicionais
telhas francesas trocadas pelas de amianto. A casa do chefe da estação
está de pé, também descaracterizada" (Cleiton Pieruccini,
6/2/2010).
(Fontes: Cleiton Pieruccini, 2010; Guia Geral das
Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1980; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A antiga estação em 6/2/2010. Foto Cleiton Pieruccini
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A antiga estação em 6/2/2010. Foto Cleiton Pieruccini
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Atualização:
17.03.2023
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