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E. F. Carangola
(1877-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996) |
TRAVESSÃO
Município de Campos de Goitacazes,
RJ |
Linha do Litoral - km 332,886 (1960) |
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RJ-1666 |
Altitude: 32 m |
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Inauguração: 10.11.1877 |
Uso atual: escola/centro comunitário (2019) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas
companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas
pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho,
Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril
Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E.
F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos,
por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos
entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,
foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa
foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida
à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E.
F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907,
a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo
os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje
para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos
80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói
e Rio de Janeiro a Vitória. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Travessão foi inaugurada em 1877 (ver caixa de 1877, abaixo) pela E. F. Carangola
e absorvida com a linha pela Leopoldina em 1890.
Até os anos
1940, eram citados cinco postos telegráficos com nomes de quilometragens
entre as estações de Campos e de Travessão, posto que era uma distância
bastante grande.
Segundo Nicholas Burman, a estação
de Travessão era utilizada para desembarque de material
produzido pela usina Barcelos. A estação de Travessão se encontrava
em bom estado de conservação em 2019, embora extremamente descaracterizada,
e servindo de centro comunitário/jardim de infância.
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1877
AO LADO: Abertura do trecho entre Campos e Travessão para trens de passageiros e cargas em caráter provisório em 21 de setembro (A Provincia de S. Paulo, 30/09/1877). |
ACIMA: A estação de Travessão
e as inúmeras outras linhas férreas que existiam em
parte do município de Campos por volta de 1955. Neste pedaço
de mapa, pode-se ver, além da linha do litoral da Leopoldina
(de sul a norte, no centro do mapa), o ramal de São Fidelis,
correndo para noroeste acompanhando a margem sul do rio Paraíba
e também diversos ramaia privados de usinas açucareiras,
inclusive um que está erroneamente marcado como sendo da E.
F. L. seguindo do norte de Guandu até o rio Muriaé.
Há ainda outros a leste de Travessão e mais ao sul do
Paraíba, à direita do mapa. Enfim, um imenso pátio
ferroviário que desapareceu quase que por completo (Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, vol. VI, IBGE, 1958, p. 148).
(Fontes: Carlos Latuff; Cleverson Junior; Edmundo
Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway,, 1938; Guia
Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação de Tracessão, bastante descaracterizada,
em 21/07/2007. Foto Carlos Latuff |
A estação de Travessão, bastante descaracterizada,
em 21/07/2007. Foto Carlos Latuff |
A estação de Travessão, bastante descaracterizada,
em 21/07/2007. Foto Carlos Latuff |
A estação em fevereiro de 2019. Não mudou muito em 12 anos. Foto Cleverson Junior |
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Atualização:
17.06.2021
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