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E. F. Príncipe
do Grão Pará (1886-1890)
E. F. Leopoldina (1890-1947) |
TRISTÃO
CÂMARA
(antiga FIGUEIRA)
Município de São José
do Vale do Rio Preto, RJ |
Ramal de São José do Rio
Preto -
km 109 (1938) |
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RJ-3902 |
Altitude: - |
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Inauguração: 01.11.1886 |
Uso atual: submersa |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal de São José do Rio Preto foi aberto em 1886 na
verdade como parte - a final - da linha principal de E. F. Grão
Pará. Em 1890, esta ferrovia foi adquirida pela Leopoldina.
Em 1900, esta construiu o trecho entre Areal e Entre Rios (Três
Rios) e o trecho Areal-São José do Rio Preto passou
a ser um pequeno ramal de 25 km. O ramal foi fechado em 1947, tendo
sido um dos primeiros trechos ferroviários a ser desativado
no Brasil, graças ao projeto de construção de
uma represa na região. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Figueira foi inaugurada em 1886. Mais tarde (antes de 1933)
mudou o nome para Tristão Câmara.
"Tristão da Cunha Câmara foi meu trisavô. A estação de Tristão
Câmara, e não Tristão da Câmara (a foto no site mostra a grafia correta),
ficou embaixo d'água quando a represa encheu, junto com o povoado
e a sede da fazenda da Figueira do meu avô desde 1853. A estação e
o povoado sempre foram chamados de Tristão Câmara. A fazenda, em cujas
terras foram construídos, é que se chamava fazenda da Figueira. A
Igreja, construída por meu avô, nunca ficou embaixo d'água e pode
ser vista até hoje no mesmo local. A fazenda passou para meu bisavô
João Telles da Cunha Câmara, filho de Tristão. Foi depois comprada
por meu avô Licínio Moreira Senna, casado com Rosa de Macedo Câmara,
filha de João e neta de Tristão. A fazenda da Figueira só foi vendida
pela família em 13 de janeiro de 1976. Eu passei férias na Fazenda
desde que nascera em 1941; minhas filhas passaram férias na fazenda"
(Heloisa Frederico, 11/2016).
Nos idos de 1940 o governo do Estado iniciou a construção de uma barragem
no rio Preto para produzir energia elétrica para a região. O lago
formado acabou inundando parte da linha da Leopoldina, fazendo com
que o ramal ficasse inativo. A estação de Tristão Câmara foi
submersa juntamente com o povoado que lhe deu o nome. Outro povoado
com mesmo nome foi erguido às margens da represa. O ramal, provavelmente
já então deficitário, acabou desativado em 1947.
ACIMA: Estação de Tristão Camara, possivelmente anos 1930 - CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VE-LA MAIOR(Acervo e envio: Amauri Telles de Menezes).
ACIMA: Estação de Tristão Camara, possivelmente anos 1930 - CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VE-LA MAIOR (Acervo e envio: Amauri Telles de Menezes).
(Fontes: Pedro Paulo Resende; Heloisa Frederico;
Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway Co.
Limited,, 1938; Guias Levi, 1938-80) |
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A estação nos anos 1940. Autor desconhecido |
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Atualização:
05.04.2020
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