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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Fragoso
Vila Inhomerim
Meio da Serra
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Mauá (1856-1888)
E. F. Príncipe do Grão Pará (1888-1890)
E. F. Leopoldina (1890-1975)
RFFSA (1975-1997)
Supervia (1997-)
VILA INHOMERIM (INHOMERIM)
(antiga RAIZ DA SERRA)
Município de Magé, RJ (veja a região)
Linha do Norte - km 49,370 (1960)   RJ-1944
Altitude: 31 m   Inauguração: 16.12.1856
Uso atual: estação de trens metropolitanos (2023)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha que unia o centro do Rio de Janeiro a Petrópolis e Três Rios foi construída por empresas diferentes em tempos diferentes. Uma pequena parte dela é a mais antiga do Brasil, construída pelo Barão de Mauá em 1854 e que unia o porto de Mauá (Guia de Pacobaíba) à estação de Raiz da Serra (Vila Inhomerim). O trecho entre esta última e a estação de Piabetá foi incorporada pela E. F. Príncipe do Grão Pará, que construiu o prolongamento até Petrópolis e Areal entre os anos de 1883 e 1886. Finalmente a estação de Areal foi unida à de Três Rios em 1900, já pela Leopoldina. Finalmente, o trecho entre o a estação de São Francisco Xavier, na Central do Brasil, e Piabetá foi entregue entre 1886 e 1888 pela chamada E. F. Norte, que neste último ano foi comprada pela R. J. Northern Railway. Finalmente, em 1890, a linha toda passou para o controle da Leopoldina. Em 1926 a linha foi estendida finalmente até a estação de Barão de Mauá, aberta nesse ano, eliminando-se a baldeação em São Francisco Xavier. O trecho entre Vila Inhomerim e Três Rios foi suprimido em 5 de novembro de 1964. Segue operando para trens metropolitanos todo o trecho entre o centro do Rio de Janeiro e Vila Inhomerim.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Raiz da Serra foi inaugurada em 1856, dois anos e meio depois da inauguração da E. F. Mauá. Em 1854, esta chegava apenas até Fragoso, uma parada provisória que deveria ficar entre as atuais estações de Piabetá e de Vila Inhomerim. Segundo autores, existia a estação de Inhomerim quando da abertura da linha, mas antes de se chegar à atual Vila Inhomerim. Vila Inhomerim foi o nome que se deu a Raiz da Serra anos mais tarde.

Também conssta em alguns lugares o nome de Inhomerim. A foto mais abaixo diz que o prédio fotografado é a estação de
Inhomerim. Outro nome, pois.

Em guias dos anos 1940 o nome aparece como sendo Visconde de Inhomerim. Aqui, a composição que vinha da estação de Barão de Mauá, no centro do Rio, soltava o carro de primeira com as pessoas que iam para Petrópolis; ele era engatado na locomotiva da cremalheira que começava ali a subida da serra.

Os carros, mesmo nos últimos tempos da linha, viviam superlotados, com gente pendurada na traseira dos carros. Cada locomotiva subia com dois carros, incluindo aí os carros que vinham de Niterói e chegavam no mesmo horário. Em Alto da Serra, os carros eram desengatados das locomotivas da cremalheira e juntados, geralmente em número de quatro, para seguir com uma vapor, ou diesel, dependendo de que época estávamos falando, até Petrópolis e Três Rios.

Entre 1873 e 1942, partia da estação a linha férrea da fábrica da Companhia América Fabril.

A estação de Vila Inhomerim é hoje ponto final de uma das linhas de trens metropolitanos do Grande Rio, pois a linha até Petrópolis e Três Rios foi suprimida em 5 de novembro de 1964. Ainda existem restos de arcos da estação original de 1856 no local (ver fotos abaixo e acima).

A primeira estação teria sido demolida em 1918. Não sei, no entretanto, por quanto tempo o prédio da mesma estação construída logo em seguida ainda seria o da estação atual.

A estação foi reformada pela Supervia em 2014.

Em meados de 2020, o trem do ramal de Vila Inhomirim passou a ir somente até a estação de Piabetá. As estações Fragoso e Vila Inhomirim foram então desativadas pela concessionária para reparo da ponte sobre o rio Ribeirão das Moças, segundo Wilson de Lima Soares. O ramal voltou a funcionar somente em 1º de julho de 2023.

ENFIM: HÁ INFELIZMENTE DIVERGÊNCIAS NA HISTÓRIA E NOS NOMES DESTA ESTAÇÃO (O AUTOR DESTE SITE).


(Veja video da estação em 1920)

ACIMA: Fotografia de Inhomerim sem data e sem autor conhecido (seu nome parece estar na foto, mas não consegui decifrar).

ACIMA: A locomotiva da Cia. União Fabril cruza o rio Piabetá, em foto provavelmente dos anos 1940. Esta linha particular saía de Vila Inhomerim e chegava à fábrica. Pelo link mais abaixo pode-se ver mais detalhes sobre esta ferrovia (Acervo Honor Pacheco).
ACIMA: Pátio de Vila Inhomirim (sem data - autor Walter Schopke).
ACIMA: Em foto de 1963, o trem de subúrbios parte de Vila Inhomerim para a subida da serra para chegar a Petrópolis (Foto: R. E. Jones).

ACIMA: A estação nos anos 1980 (Autor desconhecido).

ACIMA: Pátio da estação de Vila Inhomerim. A estação "nova" está à direita. As ruínas das antigas oficinas de a locomoção - provavelmente ainda do século XIX e do tempo da E. F. Mauá - estão à esquerda (Foto Amigos do Patrimônio, em maio de 2010).

ACIMA: Trem da Supervia em 2014 na plataforma da estação reformada (Foto Leonardo Ivo).
ACIMA: Mapa das linhas Saracuruna-Guapimirim e Saracuruna-Vila Inhomirim em 2023 (Supervia). A baixada termina em Vila Inhomerim e em Guapimirim. Dali para a frente era a subida da serra para por trilhos, tanto para Petropolis, quanto para Teresopolis até 1957 e para Petropolis até 1964.

TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação de 1883 a 1964. Na foto à esquerda, o trem está trafegando pelo trecho da serra. Clique sobre a foto para ver mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários em 1958 (Guias Levi).
(Fontes: Antonio Pastori; Carlos Latuff; Edson Vander Teixeira; Leonardo Ivo; R. E. Jones; Honor Pacheco; Amigos do Patrimônio; Supervia; Revista da Semana, 1926; Revista Ferroviaria; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-80; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Pátio de Vila Inhomerim, sem data. Foto Antonio Pastori

A estação em janeiro de 1977. Foto Revista Ferroviaria

Plataforma da estação, em 2002. Foto Carlos Latuff

Entrada do pátio da estação, em 2002. Foto Carlos Latuff

A estação à direita da foto, em 2002. Foto Carlos Latuff

Ruínas das oficinas antigas, ao lado da linha, em 2002. Foto Carlos Latuff

A estação com o trem diesel da Supervia, em 07/2007. Foto Carlos Latuff

A estação com o trem diesel da Supervia, em 07/2007. Foto Carlos Latuff

A estação com o trem diesel da Supervia, em 07/2007. Foto Carlos Latuff

Fachada da estação reformada, em 2014. Foto Leonardo Ivo
 
     
Atualização: 20.09.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.