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E. F. Tereza Cristina
(1943-1994) |
PINHEIRINHO
Município de Cresciúma, SC |
Linha-tronco - km 112,746 (1960) |
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SC-2336 |
Altitude: - |
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Inauguração: 07.1943 |
Uso atual: demolida em 1994 |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1943? |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Dona
Teresa Cristina foi aberta por uma empresa inglesa em 1884 ligando
o porto de Imbituba às minas de carvão de Lauro Müller.
A ferrovia passou para o Governo da República em 1903 e foi
arrendada à E. F. São Paulo-Rio Grande em 1910. Em 1918
o arrendamento foi passado para a Cia. Brasileira Carbonífera
de Araranguá. Com a construção de um ramal a
partir de Tubarão ligando a linha a Cresciúma, em 1919,
e o prolongamento até Araranguá em 1923, aos poucos
o trecho Imbituba-Araranguá passou a ser a linha-tronco, transformando
o trecho Tubarão-Lauro Müller num ramal. Em 1940, a estrada
passou a ser administrada novamente pelo Governo Federal, que em 1957
a colocou como uma das subsidiárias da recém-criada
RFFSA. Em 1975, oficialmente, o nome Dona Teresa Cristina desaparece
e ela se transforma numa das Superintendências Regionais da
RFFSA. Em 1996, foi concessionada pelo Governo para uma empresa privada,
que hoje a administra sob o nome de Ferrovia Teresa Cristina. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Pinheirinho foi inaugurada em 1943 (*Guia Geral-1960)
e era o ponto de bifurcação da então linha-tronco
Imbituba-Araranguá e o ramal de Siderópolis,
também chamado de ramal de Treviso, aberto 4 anos depois
(1947).
ACIMA: Pátio da estação de
Pinheirinho, provavelmente anos 1960. Pela fotografia, o pátio
ficava isolado, fora da cidade de Cresciuma. Hoje em seu lugar existe
a avenida Centenário, mostrando que essa área se urbanizou
rapidamente após a retirada dos trilhos (Foto do livro "Teresa
Cristina - A Ferrovia do Carvão", Walter Zumblick, UFSC, 1987).
Também saía dali um ramal para a Mina
do Mato, de 4 km, suprimido em 10/01/1994 (*Revista Ferroviária,
agosto 2000). A estação foi demolida. Atualmente
(2016), no local do pátio, existe a avenida Centenário.
A linha ainda passa e a bifurcação para o ramal ainda
existe. Nenhum resquício, no entanto, do pátio antigo
e de construções da época em que funcionava como
tal.
(Fontes: Carlos Latuff; Walter Zumblick: Teresa Cristina,
a Ferrovia do Carvão, UFSC, 1987; Guia Levi, 1940-79).
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Em foto de 16/1/2016, só resta a linha e uma locomotiva
antiga no que foi um dia o pátio da estação
de Pinheirinho. Foto Carlos Latuff |
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Atualização:
17.01.2016
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