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E. F. Tereza Cristina
(1884-anos 1970) |
VISCONDE DE
BARBACENA (antiga BIFURCAÇÃO)
Município de Laguna, SC |
Linha-tronco - km 25,700 (1987) |
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SC-1761 |
Altitude: 8 m |
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Inauguração: 01.09.1884 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Dona
Teresa Cristina foi aberta por uma empresa inglesa em 1884 ligando
o porto de Imbituba às minas de carvão de Lauro Müller.
A ferrovia passou para o Governo da República em 1903 e foi
arrendada à E. F. São Paulo-Rio Grande em 1910. Em 1918
o arrendamento foi passado para a Cia. Brasileira Carbonífera
de Araranguá. Com a construção de um ramal a
partir de Tubarão ligando a linha a Cresciúma, em 1919,
e o prolongamento até Araranguá em 1923, aos poucos
o trecho Imbituba-Araranguá passou a ser a linha-tronco, transformando
o trecho Tubarão-Lauro Müller num ramal. Em 1940, a estrada
passou a ser administrada novamente pelo Governo Federal, que em 1957
a colocou como uma das subsidiárias da recém-criada
RFFSA. Em 1975, oficialmente, o nome Dona Teresa Cristina desaparece
e ela se transforma numa das Superintendências Regionais da
RFFSA. Em 1996, foi concessionada pelo Governo para uma empresa privada,
que hoje a administra sob o nome de Ferrovia Teresa Cristina. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Bifurcação foi aberta com a linha original,
em 1884. A estação não possuía armazém,
ao contrário da maioria das outras: "A ferrovia possui
sete estações, Imbituba, Bifurcação, Laguna,
Piedade, Pedras Grandes, Orleans e Minas, tendo (também) pontos
de paradas (...) Todos os edifícios são de tijolos e
pedras. Acha-se em estado regular. Tem armazéns em todas as
estações exceto Bifurcação e Orleans (...)"
(Relatório de 1887 apresentado por João Caldeira
d'Alverenga Messeder, engenheiro fiscal da estrada, ao Presidente
da Província de Santa Catarina).
Dela saía o ramal para Laguna.
Nos anos 1940 seu nome foi alterado para Visconde de Barbacena,
nome do primeiro concessionário da linha. Diplomata, faleceu
em 1906 com 104 anos de idade.
A estação foi demolida. Segundo moradores das proximidades,
tê-lo-ia sido nos anos 1970, pela própria ferrovia, que
alegava que o prédio estava abandonado (por ela mesmo) e servindo
de abrigo para traficantes e usuários de droga.
(Fontes: Carlos Latuff; Walter Zumblick: Teresa Cristina,
A Ferrovia do Carvão, UFSC, 1987; Cyro Diocleciano Ribeiro
Pessoa Jr.: Estudo Descriptivo das Estradas de Ferro do Brazil, Imprensa
Nacional, 1886; Guias Levi, 1932-84; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Atualização:
07.03.2020
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