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E. F. Vitória
a Minas (1926- ) |
BARRA
DO CUIETÊ (antiga CUIETÊ)
Município de Conselheiro Pena, MG |
EFVM - km 265 |
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MG-2197 |
Altitude: 127 m |
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Inauguração: 01.01.1926 |
Uso atual: estação de passageiros (a nova); a velha: moradia (2007) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: provavelmente 1926 |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Vitoria
a Minas foi aberta em 1904 num pequeno trecho a partir do porto de
Vitória e tinha como objetivo principal transportar as culturas
da região ao longo do Rio Doce, especialmente a produção
de café. Com enormes dificuldades ela foi avançando
no sentido da cidade mineira de Diamantina; em 1910, empresãrios
ingleses a compraram para eletrificá-la e transportar minério
da região de Itabira. O seu objetivo pasava a ser agora atingir
Itabira e se encontrar com a futura linha da EFCB que partindo de
Sabará atingiria São José da Lagoa (Nova Era).
Em 1919 o empresário americano Percival Farquhar a comprou
e depois de inúmeras reviravoltas políticas, a estrada,
afinal nunca eletrificada, foi encampada pela recém-fundada
Cia. Vale do Rio Doce (CVRD) em 1942, a qual maneja a ferrovia até
hoje. Modernizou-a nos anos 1940, alterando o traçado acidentado
na região de Vitória, isto depois de a linha ter finalmente
se ligado à EFCB em Nova Era em 1937, Em 2002, o antigo ramal
de Nova Era foi totalmente modificado e a EFVM passou a comandar a
linha desde Vitória até a região de Belo Horizonte,
depois de passar por Itabira, região do minério de ferro.
É a ferrovia mais rentável do Brasil e uma das pouquíssimas
ferrovias a manter no País até hoje os trens de passageiros. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Cuietê foi inaugurada em 1926 (Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960).
Já segundo o Guia Levi, ele cita a data de inauguração da segunda estação, que se deu com nome diferente (Barra do Cuietê) em local diferente (variante) entre os anos de 1945
e 1948.
Com a mudança
da linha nos anos 1940, a estação velha foi desativada (ver caixas abaixo, de 2007). Hoje
é uma moradia, na zona urbana da cidade e sem os trilhos, que foram retirados. A estação ativa fica mais para fora da cidade.
"Atualmente
a construção (a estação mais antiga desativada) se integra ao
tecido urbano, estando em um lote em meio aos outros da localidade.
É usada como residência e apresenta alguns "puxados" laterais. Próximas
à estação existem dois pontilhões metálicos sobre o rio Caratinga,
antigo Rio Cuyetê, por isso o nome da localidade. Um desses
pontilhões - o mais antigo, em estrutura metálica fixada com rebites
- é hoje usado como ponte para veículos e pedestres. O outro serve
à linha férrea. Do outro lado destes pontilhões está o município
de Tumiritinga: o Rio Caratinga divide Conselheiro Pena e Tumiritinga"
(Isabela Gomes, 04/2007).
ACIMA: A estação de Barra do Cuietê-velha em data ignorada. Na verdade, é possível que o prédio da estação mesmo seja o que se vê parcialmente à direita. O que aparece em primeiro plano provavelmente era a casa do agente (Autor desconhecido).
ACIMA: Município (mapa parcial) de Conselheiro Pena nos anos 1950, vendo-se a estação da sede e a do bairro de Barra do Cuietê, esta a noroeste e na divisa municipal com Tumiritinga IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, 1960).
ACIMA e ABAIXO: A estação de Cuietê velha ainda sobrevive em meio ao casario da cidade, longe da estação atual, esta fora da cidade (Fotos por Isabela Gomes em 2007).
(Fontes: Isabela Gomes, 2007; Adriano Martins, 2004; Guias Levi, 1917-1984; IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, 1960). |
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A estação novaem 2004. Foto Adriano Martins |
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Atualização:
11.11.2022
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