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VXY Mogiana em MG
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De 1957 a 1979:
Socorro-original
Jurubatuba
Cidade Dutra
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De 1979 a 1986:
Pinheiros-nova
Jurubatuba
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De 1986 a 2000:
Santo Amaro-nova
Jurubatuba
Interlagos-nova
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De 2000 a 2007:
Socorro-nova
Jurubatuba
Interlagos-nova
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De 2007 em diante:
Socorro-nova
Jurubatuba
Autódromo
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ramal Jurubatuba - 1970

Guia Mapograf - 1995
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2017
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E. F. Sorocabana (1957-1971)
FEPASA (1971-1994)
CPTM (1994-)
JURUBATUBA
Município de São Paulo, SP
Ramal de Jurubatuba - km 21,131   SP-2186
Altitude: -   Inauguração: 25.01.1957
Uso atual: estação de trens metropolitanos   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1957, reformado em 1987 e novamente em 2007
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Jurubatuba foi construído entre 1952 e 1957 para encurtar a distância entre a Capital e Santos pela Sorocabana. Partindo da estação de Imperatriz Leopoldina, no tronco, a linha seguia até Evangelista de Souza, na Mairinque-Santos, no alto da serra, para dali descer para o porto. Transportando passageiros e cargas desde a abertura da linha em 1957, o ramal acabou por se tornar uma das linhas de subúrbio da Capital. Por volta de 1980 foi feita a duplicação da linha e a colocação da bitola mista, o que levou à demolição, por causa do óbvio alargamento do leito para comportar duas linhas, de todas as estações originais que estavam no trecho entre Universidade e Jurubatuba, com a exceção desta última. Uma nova linha com novas estações foi entregue, agora com trens partindo de Osasco e não mais de Julio Prestes, mas somente em 2000 é que ficaram prontas todas as estações previstas para todo o trecho que hoje é atendido pelos TUES metropolitanos da CPTM. Até dezembro de 2001 o transporte de passageiros se resumia ao trecho entre Presidente Altino, no tronco, e Varginha, na entrada da área de mananciais. Nesse mês, o transporte foi suprimido para além de Jurubatuba. Daí até Evangelista a linha foi está desativada até para cargueiros, mas, em 2007, foi aberta a extensão da linha eletrificada com trens da CPTM até a nova estação de Autódromo.
 
A ESTAÇÃO: Jurubatuba era a estação terminal do trecho na data da inauguração da linha, em janeiro de 1957. Neste dia, a estação ainda estava em construção e o que atendia os passageiros era um vagão de carga parado ao lado das obras, com a placa: "Jurubatuba".

Em setembro do mesmo ano, a linha foi estendida até Evangelista de Souza, completando-se o ramal. Aí, o prédio já estava em funcionamento. Era a maior estação da linha, com vários desvios e staff, na época.

No final dos anos 1970, com o abandono da linha por alguns anos, a estação foi abandonada e chegou a ser coberta e invadida pelo mato. Em 1987, o prédio original foi reformado, ampliado e adaptado às novas demandas de passageiros devido à reforma da linha na época. Este foi entregue em março de 1987.

Na estação de Jurubatuba se fazia, até dezembro de 2001, a baldeação para os trens japoneses, também da CPTM, que percorriam o trecho dali a Varginha, linha extinta nesse mês.

A estação fica localizada nos fundos do que antigamente era a fábrica da Caterpillar e hoje é o Shopping SP Market, no final da avenida Octalles Marcondes Ferreira.

"A estação de Jurubatuba ficava num trecho onde a marginal está afastada do leito do rio (uns 500 metros), e possuia um acesso decente, uma avenida (em 1975 com movimento nulo) com duas pistas numa região cheia de indústrias. Ela possuía vários desvios com vagões estacionados e até aparelhos de staff..." (A. A. Gorni, 10/2000).

"Foi triste ver, uns 200 metros além de Jurubatuba, o matagal que cobre a linha que ia até Evangelista. Para quem achava as rotas entre SP e Santos extremamente importantes fica estranho ver a facilidade com que esta foi abandonada. Ainda mais considerando a portentosa ponte que a linha tem, alguns quilômetros à frente..." (A. A. Gorni, em 05/2003, após ter visitado a estação de Jurubatuba). "Quando o trem ia da Júlio Prestes para a Cidade Dutra, como todas as estações do ramal do rio Pinheiros ficavam à esquerda da linha, o chefe da estação tinha de entrar no trem para entregar o staff para o maquinista. Na volta a troca era feita pela janela do maquinista" (Carlos Alberto Leite Pereira, 11/2007).

A estação teve suas plataformas reformadas em abril de 2006 para receber o novo trem que sairia para Grajaú, desta vez como continuação da linha e não mais como baldeação para a métrica, pois no lugar da velha linha abandonada desde 2001 estava sendo construída a linha de bitola larga que atenderá três estações para a frente. Aliás, estava na hora: até antes da reforma, as extremidades da plataforma ainda eram de madeira. "A plataforma de madeira foi construída para início de operação das unidades Toshibas para o bairro de Grajaú. Na ocasião o trem procedente de Osasco era a unidade francesa ou portuguesa, ambas com 6 carros. Assim, a plataforma de concreto não suportaria os dois trens ao mesmo tempo. Quando o trem do Grajaú foi suprimido e os trens para Osasco passaram a ser as novas unidades 2100 e 3000, a plataforma de madeira deixou de ter utilidade. Recentemente, para início das obras de expansão, a mesma voltou a ter um pequeno trecho de uns 30 metros utilizado, devidamente preparada é claro e isolada do restante que está em estado precário. Não sei qual é o plano, mas deduzo que esta plataforma seja desativada para operação normal passando a ser utilizada apenas a que está sendo construída. Assim, a de madeira seria demolida e permaneceria somente a de concreto para operação eventual" (Carlos R. Almeida, 04/2006).

Em 17 de outubro de 2007, mesmo dia da inauguração da estação Autódromo, foi aberto o prédio remodelado da estação de Jurubatuba.

ACIMA: "PARADA JURUBATUBA - Grupo de passageiros entre os quais o Sr. Diretor desta revista". Foi assim que foi tirada esta fotografia no dia da inauguração da linha de Jurubatuba, em 25 de janeiro de 1957, da qual a estação de Jurubatuba era a parada final (Foto revista Nossa Estrada, nro 223, janeiro de 1957).

ACIMA: Cruzamento de trens na estação de Jurubatuba, em 13 de junho de 2011 (Foto Carlos Roberto de Almeida).

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Coaraci Camargo; Carlos R. Almeida; Marco Zeituni; Carlos Alberto Leite Pereira; Antonio Gorni; CPTM; O Estado de S. Paulo, 14/1/1987; Folha de S. Paulo, 1957; Guia Mapograf, 1995; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação ainda em final de construção, em agosto de 1957, mas já em atividade: a real era o vagão com a placa, ao lado. Foto de jornal, de 17/07/1957, cedida por Coaraci Camargo

A estação logo após a reforma, em 1986. Foto do relatório da Fepasa desse ano, cedida por Carlos Almeida

Plataforma da estação, sem data. Ao fundo, o trem para Osasco. Autor desconhecido

Fachada da estação em
21/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht

Fachada da estação em
21/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht

Parte da plataforma da estação em
21/09/2000. Foto Ralph M. Giesbrecht

Plataforma da estação em 2001, com o trem japonês. Ao fundo, o trem para Osasco. Foto Marco Zeituni

Reforma das plataformas, em abril de 2006. Foto Carlos Almeida

A estação ainda em reformas, em 10/2006, tomando a feição das outras da linha, com os arcos metálicos. Foto Carlos Almeida

Fachada da estação depois da reforma. Foto de 22/8/2012. Autor desconhecido
   
     
Atualização: 19.02.2017
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.