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Biguá
Oliveira Barros
Serrinha
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ramal de Juquiá-1980
IBGE-1956
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2013
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E. F. Sorocabana
(anos 1940?-1971)
FEPASA (1971-1998) |
OLIVEIRA
BARROS
(antiga DESVIO FURUYA)
Município de Miracatu, SP |
Ramal de Juquiá - km 242,564 (1986) |
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SP-0742 |
Altitude: |
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Inauguração: anos 1940? |
Uso atual: moradia (2013) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1960 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal foi
construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913
e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927,
o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já
estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado
à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da
serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A
partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi
prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para
atender as fábricas de fertilizantes da região. O transporte de passageiros
entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha
seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando
enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003,
quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira.
O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou
a linha, que o mato cobriu rapidamente. |
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A ESTAÇÃO: Quando foi inaugurado o posto do Desvio Furuya? Provavelmente no final dos anos 1940, se lermos o depoimento dado logo abaixo:
"Meu
avô comprou a gleba de terras, com vistas a um mapa, mesmo estando
ainda na Alemanha. Seu interesse adveio dos preços baixos, área ainda
natural (chamada na época de Amazônia Paulista) e divisas com
a ferrovia, com trens apenas uma vez por semana. Quando aqui chegou,
em 1926, já dono das terras, fundou o povoado. Quem ali habitava
tinha de andar cerca de 1 km pela linha até a estação
de Serrinha para pegar o trem. Eu nasci em 1955 nesse povoado no Vale
do Ribeira, à margem da ferrovia Sorocabana, já denominado
na época de Desvio Furuya. No final dos anos 1940, o lado oposto
da ferrovia foi comprado pelo embaixador japonês Shigetsuma
Furuya, que ali instalou uma moderna fazenda de bananicultura. Com
sua influência, Furuya conseguiu a concessão de um desvio para embarque
de bananas neste local - km 336,438 - utilizado, além do próprio Furuya,
também pelos bananicultores Orlando Barbosa Ribeiro, João Florencio,
Kokusho Moshi, Umishida Mashi, Oliver Reitz, Sandaiko Kian e Linus
G. S. Wolpert (meu pai)" (Hermann Wolpert, 04/2007).
Em 1960, foi inaugurado no local do antigo posto a estação
de Oliveira Barros, com um prédio mais moderno, que lembra
o de Agenor de Campos, em Mongaguá, embora o novo nome
nada tivesse a ver com o povoado, tendo sido dado por favores políticos
feitos à sede municipal, Miracatu.
O prédio da estação
em 1998 estava semi-abandonada, sendo usado como moradia. Quando tirei
a fotografia (ao pé da página), na plataforma havia duas meninas cantando e tocando
violão, o que deu um ar poético ao momento.
Dezesseis anos depois, voltei
ali (14 de julho de 2013). Havia uma família reunida numa mesa na
plataforma. Os trilhos ou sumiram em grande parte ou estavam escondidos
no meio da vegetação - uma horta, na verdade - ao longo
da linha. A cobertura da plataforma estava praticamente arruinada.
ACIMA: Trilhos no meio da horta no sentido Oliveira
Barros a Cedro (Foto Ralph M. Giesbrecht, 14/7/2013).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Hermann Wolpert; E. F. Sorocabana: relatórios anuais, 1920-69;
E. F. Sorocabana: Guia Oficial do 2o semestre de 1953; IBGE, 1960;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Fachada da estação em 29/07/1998. Foto Ralph M.
Giesbrecht |
A estação em 29/07/1998. Na plataforma, duas meninas
tocavam violão e cantavam. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 14/07/2013. Foto Ralph M. Giesbrecht
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Atualização:
12.08.2019
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