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Santa Terezinha
Paulínia
Funchal
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Ramal de P. Salles - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2016
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Cia. Carril Funilense
(1899-1921)
E. F. Sorocabana (1921-1960) |
PAULÍNIA
(antiga JOSÉ PAULINO)
Município de Paulínia, SP |
Ramal de Pádua Salles -
km 22,376 |
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SP-2674 |
Altitude: 560 m |
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Inauguração: 18.09.1899 |
Uso atual: demolida em 1967 |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
Cia. Carril Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola
Funilense, de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo
do centro de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época
chamada de Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo
não honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a
bitola foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava
ao seu ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em
01/09/1921, a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a
sair da nova estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de
Pádua Salles, com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de
1960, tendo os trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem
poucos os resquícios da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de José Paulino foi aberta em 1899 como uma das duas
únicas estações da linha, pois o resto eram "chaves". Esta estação
foi o núcleo de origem à atual cidade de Paulínia.
Em abril de 1900, a estação já ganhava uma agência postal, assim como
a estação da futura Cosmópolis.
"A Carril Agrícola Funilense sofreu várias denúncias junto
à Secretaria Estadual de Viação e Obras sobre suas tarifas, que eram
mais baixas que as demais e que, por isso, não conseguia obter o mínimo
necessário para se automanter. Em 1904, de fato, a diretoria da linha
férrea a entregou ao Estado pelo valor de R$ 161:040$000 "além do
privilégio, direitos e ações, o patrimônio da Carril Agrícola Funilense
(...) que consiste de 40.685 metros de leito, com 0,60m. de bitola
e trilhos de 14,9 quilos por metro; uma locomotiva em más condições
e quatro gôndolas com rodeiros inutilizados; de um carro de segunda
classe imprestável, de 200 trilhos de 14,9 kg (...) da linha telegráfica;
das estações de José Paulino e Barão Geraldo; das chaves Santa Genebra,
Deserto, Engenho, João Aranha e Funil; de três casas de pau-a-pique
para as turmas; de quatro caixas d'água feitas de madeira, em mau
estado; da ponte de madeira sobre o rio Atibaia, com vão de 30 metros
e outro de 40 metros, necessitando substituição de vigas e dormentes;
e da ponte de viga metálica, para pequena carga, sobre o Jaguari,
de 45 metros" (Secretaria Estadual de Viação e Obras Públicas,
Carta hypotecaria sobre a Cia. Carril Agrícola Funilense APESP - 1904,
citada na Revista Nossa Estrada, número 03).
O jornal O Estado de S. Paulo anunciava em 19/8/1909 que "o
engenheiro da E. F. Funilense (foi autorizado) a despender a quantia
de 3:768$225 réis com as obras de acréscimo e melhoramento
da estação José Paulino".
A estação foi desativada em 1960, quando da supressão
da linha. Paulínia somente se tornou município mais tarde,
em 1964, e a antiga estação foi demolida em 1967.
Em 19/01/1999, em conversa com pessoas na cidade, fiquei sabendo que
o leito da ferrovia vinha de Betel e Santa Terezinha
pelo que hoje é a avenida Getúlio Vargas, encontrando a av.
José Paulino; seguia por esta, e onde está hoje a estação rodoviária,
no centro da avenida, era o local exato da estação, da qual não sobrou
nada. Em fotos não tão recentes da cidade ainda se vê as caixas d'água
da ferrovia junto à rodoviária. Quase em frente a esta, do lado oeste
da avenida, existe uma casa de tijolinhos, já desfigurada, que parece
ter sido uma edificação da ferrovia.
Treze anos após sua desativação, outra estação
com o mesmo nome, na época fora da cidade, foi construída
pela Fepasa para atender à variante Boa Vista-Guedes.
(veja também PAULÍNIA-FEPASA)
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1931
AO LADO: Criada agencia postal na estação de Paulinia da Funilenso (O
Estado de S. Paulo, 8/4/1931). |
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1900
AO LADO: Acidente próximo
à estação de José Paulino (O
Estado de S. Paulo, 26/4/1900). |
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1917
AO LADO: O bairro e a estação de José Paulino em 1917 - CLIQUE SOBRE O ARTIGO PARA VÊ-LO INTEIRO (O
Estado de S. Paulo, 28/02/1917). |
ACIMA:
Paulinia ainda era um bairro a noroeste de Campinas quando este mapa,
traçado em 1958, mostrava as linhas do ramal de Pádua
Salles, ex-Funilense, entre Campinas e Cosmópolis (IBGE:
Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1958).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Paulo Filomeno;
acervo Iolanda dos Santos Ferreira; Meire Teresinha Muller Soares;
O Estado de S. Paulo, 1909; Secretaria Estadual de Viação e Obras
Públicas: Carta hypotecaria sobre a Cia. Carril Agrícola Funilense
APESP - 1904; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros,
1958; Revista Nossa Estrada; E. F. Sorocabana: relatórios anuais,
1920-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de José Paulino em 1919. Foto cedida
por Paulo Filomeno |
Na estação, a espera pelo trem. Foto do acervo
de Iolanda dos Santos Ferreira, publicada em livro sobre a cidade
(2000) |
Turma de conserva 21 da linha da Funilense, próxima a
Paulínia. Foto cedida por Meire Teresinha Muller Soares |
Plataforma da estação de José Paulino.
Foto cedida por Meire Teresinha Muller Soares |
Próximo a Paulínia, dona Yolanda Ferreira espera
pelo trem. Foto cedida por Meire Teresinha Muller Soares |
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Atualização:
29.12.2021
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