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Vila Aurora
Perus
Caieiras
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Saída para a E. F. Perus-Pirapora: Perus-EFPP
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SPR-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2012
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São Paulo
Railway (1867-1946)
E. F. Santos-Jundiaí (1946-1994)
CPTM (1994-) |
PERUS
Município de São Paulo, SP |
Linha-tronco - km 101,300 (1935) |
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SP-0205 |
Altitude: 737 m |
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Inauguração: 16.02.1867 |
Uso atual: estação de trens metropolitanos |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1867 |
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HISTORICO DA LINHA: A São Paulo
Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de
ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por
investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores
acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou
durante muito anos - até a década de 30, quando a Sorocabana abriu
a Mairinque-Santos - o café e outras mercadorias, além de passageiros
de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro
funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946,
com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União
sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado
até hoje, embora nos anos 70 tenha passado a pertencer à RFFSA, e,
em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla.
O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas
o transporte entre Jundiaí e Paranapiacaba continua até hoje com as
TUES dos trens metropolitanos. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Perus foi aberta em 1867, juntamente com a linha.
O seu prédio é um dos poucos que ainda é a estação
original, tendo sofrido algumas modificações durante
seus quase 140 anos de idade. Hoje está situada num dos bairros
mais populosos da Capital.
Já há muito tempo atende somente
trens metropolitanos. Desde os anos 1910, de lá sai a E. F. Perus-Pirapora,
desativada em 1983, mas ainda existente, tombada pelo CONDEPHAAT e
abandonada.
A estação foi depredada diversas vezes por passageiros irritados
com o atraso dos trens, como em 1983 e em 1996.
Em 29/07/2000, houve
um acidente com um trem vazio desgovernado que desceu da estação
de Jaraguá e bateu na composição parada
na estação, cheia de gente; subiu na plataforma e destruiu
parcialmente a estação, matando várias pessoas.
Com isso a estação foi reformada mais uma vez.
Sobre
o acidente, outros dizem que um TUE que saiu de Perus com direção
a Caieiras, parou em uma acentuada rampa logo depois da estação
de Perus, rampa esta já dentro da fazenda da Melhoramentos,
por falta de energia elétrica. Como a energia demorou a voltar,
e com os vazamentos das tubulações dos freios a ar comprimido,
este ar descomprimiu e aliviou os freios. O maquinista ainda tentou
calçar o trem mas não conseguiu. Este trem estão
voltou e bateu em um trem ainda na plataforma da estação
que não havia sido evacuado. Do lado de Jaraguá, não seria possível
pois a rampa é muito suave até a altura da fábrica
da Voith, onde existe um desvio de cruzamento de trens.
VEJA TAMBÉM PERUS-EFPP
A estação ferroviária
de Perus foi tombada pelo CONDEPHAAT em 21 de junho de 2010,
pelo ofício 1433/2010 do processo 60307/2009. A carta
de comunicação aos interessados foi emitida em
22 de julho de 2010. O tombamento havia sido pedido por mim,
Ralph Mennucci Giesbrecht, no ano de 2006. |
TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens
de passageiros param nesta estação desde o ano
de 1867. Veja aqui horários em --- (Guias
Levi). |
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1883
AO LADO: Descarrilamento em Perus (A Provincia de S. Paulo 11/4/1883). |
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1891
AO LADO: Perus exportava tijolos para São Paulo via ferrovia (O Estado de S. Paulo 5/5/1891). |
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1898
AO LADO: Desastre entre Perus e Taipas (Jaraguá) mata pelo menos 100 pessoas, entre as quais integrantes da alta sociedade paulista da época - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER TODA A REPORTAGEM (O Estado de S. Paulo 20 e 25/4/1898). |
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1899
AO LADO: Outro desastre entre Perus e Taipas (Jaraguá) mata pelo menos dois funcionários da ferrovia, entre as quais integrantes da alta sociedade paulista da época (O Estado de S. Paulo 20 e 18/01/1899). |
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1916
AO LADO: Já em 1916 a população dos subúrbios da zona noroeste
de São Paulo reclamavam por trens de suburbio. No caso,
para Perus, Taipas (Jaraguá) e Juquery (Franco da Rocha)
(O Estado de S. Paulo 16/9/1916).
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ACIMA:
Mapa com a estação de Perus (canto direito) e a Fábrica
de Cimento Portland, além de mostrar o triângulo de reversão
da E. F. Perus-Pirapora (canto esquerdo) em 1930 (SARA Brasil, 1930).
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1935
AO LADO: Grave acidente na estação
(O Estado de S. Paulo 7/12/1935). |
ACIMA: Neste artigo de 1950, a população
reclamava da falta de trens suficientes para o bairro (Folha da Manhã,
20/10/1950).
ACIMA: Cabine de controle da estação
de Perus, provavelmente anos 1950 (Autor desconhecido).
ACIMA: Estação de Perus, fotografia tirada no sentido
de São Paulo. A linha da direita, em bitola de 60 cm, é
da E. F. Perus-Pirapora. Notar a calma do local em 1953 (Acervo Nelson
Camargo).
ACIMA: English Electric da EFSJ na estação
de Perus - anos 1960 (Acervo Alberto del Bianco).
ACIMA: Interessante reportagem de março de 1962 sobre o bairro
de Perus. Pena a má qualidade do texto e da fotografia (Folha
de S. Paulo. 7/3/1962).
ACIMA: Acidente em 1977, no quilômetro 98, três quilômetros antes da estação de Perus - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA LER A REPORTAGEM TODA (Diario Popular, 25/9/1977).
ACIMA: Ainda sobre o mesmo acidente de 1977, no quilômetro 98, três quilômetros antes da estação de Perus (Diario Popular, 25/9/1977).
ACIMA: Trem da CPTM parado na estação
e fotografado da passarela (Foto Rafael Asquini, 28/1/2012).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Alberto
del Bianco; Alexandre Giesbrecht; Nilson Rodrigues; Ricardo Koracsony;
Nelson Camargo; Kleber Ragossi; William Gimenes; Folha da Manhã,
1950; Folha de S. Paulo, 1962; O Estado de S. Paulo, 1916 e 2000;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Francisco de Paula Guimarães era o chefe da estação
de Perus quando ofereceu esta foto da estação
para Sr. William Speers, superintendente da SPR em 1898. |
Estação de Perus, em 1991. Foto William Gimenez
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Desastre na estação de Perus, em 29/07/2000. Foto
O Estado de S. Paulo |
A estação já reformada, em 03/2003. Foto
Ricardo Koracsony |
Passarela da estação em 03/2003. Foto Ricardo
Koracsony |
O trem da CPTM passa pela estação já reformada,
em 03/2003. Notar a "mão inglesa". Foto Ricardo
Koracsony |
Pátio da estação, visto da passarela. O
prédio antigo e reformado da estação está
à esquerda. Foto Ralph M. Giesbrecht, em 20/04/2004 |
Acima dos longos telhados da plataforma, a velha estação
de 1867 pode ser vista em sua parte superior apenas. Foto Alexandre
Giesbrecht em 11/3/2011 |
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Atualização:
16.09.2021
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