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E. F. Paraná
(1894-1900) |
PONTA
GROSSA (velha)
Município de Ponta Grossa, PR |
linha Curitiba-Ponta Grossa - km - |
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PR-3096 |
Altitude: 938 m |
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Inauguração: 1894 |
Uso atual: arquivo e museu (2007) |
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sem trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
1894 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Ponta Grossa teve o seu primeiro trecho
aberto em 1891, chegando a Ponta Grossa em 1894. Mais ou menos na
metade do caminho, a estação de Serrinha, na margem
direita do rio Iguassu, dava saída ao ramal de Rio Negro, que
seguia para o sul, enquanto a linha de Ponta Grossa seguia para noroeste.
Nos anos 1930 e 40, houve algumas modificações no traçado
na região de Serrinha, e o entroncamento passou a ser feito
na estação de Engenheiro Bley, próximo a Serrinha
mas na margem esquerda do rio. No final dos anos 1969, uma variante
ligando esta última a Ponta Grossa tirou várias estações
da linha; em 1977, a variante Pinhais-Engenheiro Bley tirou mais outras,
modificando totalmente o curso do ramal original. No início
dos anos 1990, já não sobrava mais nada da antiga linha
em seu leito original. |
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ESTAÇÃO:
Pouso de tropeiros desde priscas eras, a cidade de Ponta Grossa
viu os trilhos chegarem em 1894 provenientes de Curitiba e
Paranaguá.
Na verdade, essa estação funcionou
durante apenas seis anos, até 1900, e aí foi substituído
por um prédio majestoso para a época, a estação
de Ponta Grossa nova. Com a modificação de linhas
causada pela chegada da linha Itararé-Uruguai,
nesse ano, e o conseqüente aumento de movimento pelo fato de o pátio
de tornar entroncamento de duas linhas, o prédio primitivo
passou a não mais funcionar como estação,
mas como residência do chefe da estação
e provavelmente outros usos.
Ela passou a se situar num pequeno
desvio que saía poucos metros a oeste da linha nova que seguia da estação nova para as Oficinas,
desvio esse que terminava no armazém também ferroviário,
um pouco à frente.
O prédio existe até hoje.
Estava preservado como arquivo e museu ferroviário, comandado
pela sempre sorridente e bem disposta Elisazeth Johansen, em
julho de 2005.
(Veja também PONTA
GROSSA-NOVA)
Ponta Grossa é
a terra natal de meu pai, Ernesto Giesbrecht (1921-1996). Filho
de Rosina Klein, de Joinville, SC, e de Hugo Giesbrecht, de
Jaguari (hoje Jaguariúna, SP), viveram ele, seus pais
e seus dois irmãos nessa cidade e em Curitiba, alternando-se
por causa de Hugo ser engenheiro da São Paulo-Rio Grande.
Em 1934, todos emigraram para a cidade de São Paulo,
onde Ernesto casou-se em 1946 com Astrea Mennucci, de São
Paulo, SP e minha mãe. (do autor do site) |
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ACIMA: A estação, já sem muitos
tratos, em foto dos anos 1980. Ainda tinha seus trilhos (Acervo José
Francisco Pavelec).
ACIMA: A estação, em 2014. (Foto Mario Pailo).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; JR Schiller;
José Francisco Pavelec; Elisazeth Johansen; Hermes Y. Hynuy;
Rafael Asquini; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; RVPSC: Horário
dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE: Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, 1958) |
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O prédio da estação original de Ponta Grossa
(1894), ainda existente, é hoje (2001) um museu. Autor
desconhecido |
A estação original, em 07/2003. Foto Hermes Y.
Hynuy |
A estação em 1/5/2010. Foto Rafael Asquini |
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Atualização:
20.01.2023
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