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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1923-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
QUATIGUÁ
Município de Quatiguá, PR |
Ramal do Paranapanema - km 122,655
(1935) |
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PR-0769 |
Altitude: 676 m |
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Inauguração: 6.05.1923 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha do Paranapanema, construída para evitar o "perigo
paulista", ou seja, a exportação de mercadorias
do Norte Velho do Paraná via E. F. Sorocabana pelo porto de
Santos, teve o primeiro trecho inaugurado em 1915, ligando Jaguariaíva,
na Itararé-Uruguai, a São José, atual Calógeras.
Seu prolongamento acabou se arrastando até 1937, quando alcançou
a já existente E. F. São Paulo-Paraná e por ela
alcançou por tráfego mútuo a cidade de Ourinhos,
em São Paulo. Depois da abertura da linha Apucaranas-Uvaranas,
em 1975, o ramal entrou em decadência por ter uma linha obsoleta
e cheia de curvas. O último trem de passageiros (Trem do Norte,
mais tarde "Trem da Miséria", rodou em junho de 1979.
Em 2001, o tráfego de cargueiros foi suspenso pela ALL e hoje
apenas esporádicos autos de linha passam pela linha, praticamente
abandonada em toda a sua extensão. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Quatiguá foi inaugurada em 1923.
"Em Quatiguá nada restou da estação ferroviária, a não ser
trechos de piso em vermelhão da plataforma. Uma pequena guarita em
alvenaria, já depredada, deve ter sido o último testemunho. Aí
ouvimos pela primeira vez uma versão para o abandono do trecho pela
ALL, segundo a qual as elevadas indenizações pelos frequentes acidentes
nas passagens de nível, aliadas às dificuldades técnicas do traçado
levaram a concessionária a optar por uma volta com enorme acréscimo
na quilometragem, por Apucarana. Uma composição, saindo de Ourinhos
com destino a Paranaguá, ao chegar em Apucarana já teria percorrido
distância suficiente para estar em Castro, quase em Ponta Grossa.
Deve dar uns 300Km de acréscimo" (Douglas Razaboni, 01/2003).
1923
AO LADO: Inauguração da estação
em alguns dias da data oficial - o jornal dá a data
de 6 de maio. E chama a estação de "Quatinga"
(O Estado de S. Paulo, 9/5/1923).
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1924
AO LADO: Casa de moradia na estação -
com o nome errado (O Estado de S. Paulo, 3/10/1924).
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ACIMA: Com a estação de Quatiguá
ao lado, o comboio puxado por uma locomotiva a vapor, provavelmente
nos anos 1950 (Autor desconhecido).
(Fontes: Douglas Razaboni; Acervo livraria Fígaro,
Curitiba; O Estado de S. Paulo, 1923 e 1924; RVPSC: Horário
dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; RVPSC: Relatórios
anuais, 1920-1960; IBGE, 1957) |
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O trem chega a Quatiguá, na inauguração
da estação, em 1919. Acervo da livraria Fígaro,
de Curitiba, PR. Reprodução autorizada |
O trem chega a Quatiguá, na inauguração
da estação, em 1919. Acervo da livraria Fígaro,
de Curitiba, PR. Reprodução autorizada |
O trem chega a Quatiguá, na inauguração
da estação, em 1919. Acervo da livraria Fígaro,
de Curitiba, PR. Reprodução autorizada |
O trem chega a Quatiguá, na inauguração
da estação, em 1919. Acervo da livraria Fígaro,
de Curitiba, PR. Reprodução autorizada |
Da festa da inauguração em 1919 à desolação
de hoje. Foto Douglas Razaboni em 30/12/2002 |
Da festa da inauguração em 1919 à desolação
de hoje. Foto Douglas Razaboni em 30/12/2002 |
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Atualização:
09.02.2018
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