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VXY Mogiana em MG
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Iapó
Castro
Tronco
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IBGE - 1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2002
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C. E. F. São Paulo-Rio Grande (1900-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
CASTRO
Município de Castro, PR
linha Itararé-Uruguai - km 195,143 (1936)   PR-0060
Altitude: 981 m   Inauguração: 01.01.1900
Uso atual: abandonada (2014)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1900
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo, com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul, divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre 1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens de passageiros, já trens mistos, passaram na região de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng. Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Castro foi aberta em 1900. Tudo indica que a estação original seja a que ainda está de pé (ver foto de 1905 ao pé da página).

Até o início dos anos 2000, o trecho tinha movimento reduzido de trens e estaria sendo utilizado somente pelas composições que vinham da fábrica de celulose e papel de Harmonia, no ramal de Monte Alegre, em média uma viagem de ida e volta por dia.

Em 2003, a
estação apareceu no filme Os Xeretas.

Em 2009, estava restaurada, embora pintada de verde, cor que nunca enquanto teve quando ativa na ferrovia. Em 2014, abandonada novamente, estava toda pichada, com vidros quebrados e parte do telhado destruído. O Brasil não aprende.


ACIMA: Chegando a Castro depois de atravessar o rio (provavelmente anos 1930, autor desconhecido).


ACIMA: Pátio de carregamento em Castro (provavelmente anos 1930, autor desconhecido).

ACIMA: Estação e pátio ferroviário de Castro em 31/12/1997. Nessa época, não tão distante assim, o local ainda se parecia com o que era noventa anos antes... (Foto Carlos R. Almeida).

 

TRENS - De acordo com os guias de horários e fontes diversas, trens de passageiros pararam nesta estação de 1900 a 1979. Veja aqui horários em 1948 (Guias Levi).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Daniel Gentili; Igor Gavioli; Carlos R. Almeida; Paulo Castagnet; Jornal da Manhã, 15/8/1914; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960)
     

A estação de Castro (à direita) por volta de 1905. Cartão postal. Autor desconhecido

Estação de Castro, em 24/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

Estação de Castro, em 24/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

Estação de Castro, em 24/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

Estação de Castro, em 24/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação em 13/6/2009. Foto Daniel Gentili

A estação em 13/6/2009. Foto Daniel Gentili

Estação de Castro em 2014. Autor desconhecido

Estação de Castro em 9/6/2018. Foto Alberto Calliari
     
Atualização: 28.04.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.