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Rio Azul
Minduí
Mallet
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IBGE - 1957
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1935-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
MINDUÍ
(antiga VERA CRUZ)
Município de Mallet, PR |
linha Itararé-Uruguai - km 420
(1960) |
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SC-0482 |
Altitude: 918 m |
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Inauguração: 1935 |
Uso atual: em ruínas (2015) |
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sem trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
1936 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Paranaguá,
a mais antiga do Estado, foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá
a Morretes em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro ded 1885. Durante
seus 120 anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de
Curitiba e na mudança de um ou outro túnel na serra.
É considerada um dos marcos da engenharia ferroviária
nacional, projetada por André Rebouças e construída
por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra
devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça
Nova. É também uma das poucas linhas que continua ter
trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde
os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada,
a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R.
V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em
uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado
pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC. |
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A ESTAÇÃO:
O posto telegráfico de Vera Cruz foi inaugurado, em
1935, recebendo seu prédio definitivo somente em 1936.
Nos
anos 1950, recebeu o nome de Minduhy, depois Minduí.
"Tenho um sítio quase em frente à estação depredada.
A estação chamava-se Vera Cruz, não sei se a localidade já existia
antes da estação. Depois foi mudada para Minduhy. Fica entre Rio Azul
e Mallet. Quando a locomotiva a vapor passava, o lugar tinha um certo
movimento. A localidade permaneceu com o nome Vera Cruz. (Contam por
aqui que) nos anos 1930 ou 40 uma mulher desembarcou na estação, falando
uma língua que ninguém entendia. Dias depois, o meu bisavô Elias Baran,
andando por seu sítio, encontrou o corpo dela ao lado de um córrego.
Na época a localidade de Vera Cruz tinha umas 6 casas de madeira e
1 de alvenaria dos turmeiros, havia mais meia dúzia de casas de madeira
de agricultores, 1 paiol que era usado para bailes e 1 bodega. Não
havia igreja. Na localidade entendia-se o português, o espanhol, o
polonês e o ucraniano. O sítio de meu bisavô localizava-se numa baixada
a 1 km atrás do cemitério de Vera Cruz, a oeste. O cemitério distava
aproximadamente 1,5 km pela ferrovia sentido norte-sul. O corpo da
mulher foi enterrado no cemitério de Vera Cruz, provavelmente como
indigente. Há alguns anos estavam cavando um novo túmulo e encontraram
um vestido que presumiram ser dessa mulher" (Adiuson Luiz
Baran, 12/4/2014).
Em 2015, estava no trecho abandonado da linha, que já
teve os trilhos retirados.
O prédio estava no meio do nada
e tsmbém totalmente abandonado, já começando ruína.
ACIMA: A antiga estação de Minduhy, sem data e sem trilhos. Data provavel: anos 2010. Autor desconhecido.
(Fontes: Adiuson Luiz Baran; Vitor Hugo Zapani Langaro;
Arthur Wischral; Luciano Pavloski; RVPSC: Relatórios anuais,
1920-60; IBGE; RVPSC: Horário de Trens de Passageiros e Cargas,
1936; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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O novo prédio do posto telegráfico, então
ainda chamado de Vera Cruz, em 1936. Foto Arthur Wischral |
A fachada da estação, quase coberta por um aterro,
em 1/2000. Foto Luciano Pavloski |
A estação em 1/2000. Foto Luciano Pavloski |
A estação em 1/2000. Foto Luciano Pavloski |
A estação em 2014. Foto Adiuson Baran |
A estação em 2015. Foto Vitor Hugo Zapani Langaro |
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Atualização:
24.02.2022
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