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VXY Mogiana em MG
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Paulópolis
Quintana
Eng. Pedro de Camargo
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Tronco oeste CP - 1970

IBGE-1973
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1977
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Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1940-1971)
FEPASA (1971-1998)
QUINTANA
Município de Quintana, SP
Linha-tronco oeste - km 511,922 (1958)   SP-0570
Altitude: 576 m   Inauguração: 14.04.1940
Uso atual: bar (2017)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1940
 
 
HISTORICO DA LINHA: O chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã, foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná, onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976, já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado, suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998 operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Quintana foi aberta em 1940 para ser a letra Q do alfabeto da Cia. Paulista.

Quintana
tornou-se município quatro anos depois.

Em 1986, a estação já estava fechada e depredada. No início dos anos 1990 já estava desativada, embora houvesse ainda um grande movimento de passageiros naquela época e a estação tivesse sido recuperada.

A antiga estação estava servindo como bar em 2017.

1940
AO LADO:
Autorização para abertura da linha entre Pompeia e Quintana. Oficialmente, passou a vigorar apenas no ano seguinte (O Estado de S. Paulo, 15/3/1940).
ACIMA: Convite publicado nos jornais em novembro de 1941 a inauguração de estações após Quintana: esta estava deixando de ser ponta de linha após um ano e meio (Folha da Manhã, 15/11/1941). ABAIXO: Durante o ano de 1941, a linha estava em construção entre Quintana e a futura estação de Tupã (Folha da Manhã, 1/10/1947).

(Fontes: Silvio Rizzo; Hermes Y. Hinuy; Mario Favaretto; Fabio Vasconcellos; Sullivan-Duarte; Antonio Carlos Belviso; Rafael Corrêa; Folha da Manhã, 1941; Cia. Paulista: Relatórios anuais, 1930-69; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1958; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986; Mapas - acervo Ralph M. Giesbrecht)
     

A estação em 1956. Foto da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1958

Estação de Quintana, anos 60. Foto cedida por Antonio Carlos Belviso

Estação de Quintana, prov. anos 1960. Foto Sullivan-Duarte, cedida por Hermes Y. Hinuy

A estação depredada em 1986. Relatório Fepasa, 1986

A estação reformada, em 17/10/1992. Foto Hermes Y. Hinuy

A estação em 30/08/2001. Foto Hermes Y. Hinuy

A estação em 01/2004. Foto Fabio Vasconcellos

O armazém de Quintana em 01/2004. Foto Fabio Vasconcellos

A estação de Quintana em 01/2007. Foto Hermes Y. Hinuy

O armazem ferroviario, em 11/2008. Foto Rafael Correa

A estação em 9/2013. Foto Mario Favaretto

A estação em 24/2/2017. Notar o asfalto cobrindo já os trilhos. Foto Silvio Rizzo
     
Atualização: 19.08.2022
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.