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Buri
Rondinha
Engenheiro Bacellar
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ramal de Itararé-1935
IBGE-1960
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Sorocabana
(1909-1971)
FEPASA (1971-1998) |
RONDINHA
Município de Buri, SP |
Ramal de Itararé - km 304,821 (1931) |
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SP-2254 |
Altitude: 658 m |
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Inauguração: 01.01.1909 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Itararé começou a ser construído em 1888, partindo da estação de Boituva,
mas somente em 1895 chegou a Itapetininga, com extensão de 65 km.
Somente em 1905 as obras foram retomadas, e em abril de 1909, a estrada
chegou finalmente a Itararé. Sempre crescendo em importância por causa
de sua ligação com o sul, o ramal passou a sair da estação nova de
Santo Antonio - hoje Iperó - em 1928, aproveitando as obras de retificação
e duplicação da linha-tronco, diminuindo o trecho em 23 km. Em 1951,
a linha foi eletrificada até Morro do Alto. Em 1960, até Itapetininga
e não passou daí. Em 1978, o tráfego de passageiros no ramal foi extinto.
Em 1973 foi construído, de Itapeva, um ramal para Apiaí, e desse,
outro para Pinhalzinho, que encontrava a nova linha que vinha da região
de Curitiba. O trecho a partir de Itapeva acabou desativado depois
que o trecho paranaense até Jaguariaíva foi suprimido, nos anos 1990.
Entretanto, em 22/12/1997, o trem de passageiros, voltou a funcionar,
desta vez entre Sorocaba e Apiaí. O trem, com algumas interrupções,
funcionou até fevereiro de 2001. O trecho entre Itapeva e Itararé
teve os trilhos arrancados em 2001. Hoje, apenas as estações de Tatuí,
Itapetininga e Buri ainda funcionam para carga de mercadorias, sob
a administração da ALL. |
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A ESTAÇÃO: A estação foi
construída a pedido de um grupo de padres que eram donos da fazenda
Rondinha, na qual estava localizada a estação. Estes padres
traziam constantemente pessoal da Capital. Foi inaugurada em 1909.
Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria
A (*). Conta um morador de Buri que seu pai costumava pegar
o trem sem comprar bilhete, na estação da cidade, e então, quando
o cobrador lhe pedia e ele não o tinha, descia na estação seguinte,
que era Rondinha. Lá ficava até passar o trem de volta. Ele
usava o mesmo esquema e descia de volta em Buri. Era o passeio
de graça da época... Em 1986, a estação já se encontrava em ruínas.
Não se encontraram vestígios do prédio nem de sua plataforma, em 1998.
* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria A ficaram pertencendo os
diversos postos que funccionavam como si fossem estações
de 4a classe, isto é, onde, além do serviço
de trens, havia venda de bilhetes, despachos de encommendas,
bagagens, mercadorias, animaes, valores e serviços
telegraphico, em trafego proprio e mutuo, com os fretes calculados
pela propria distancia".
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(Fontes: Décio Marques; FEPASA: Relatório
de Informações Fixas, 1986; E. F. Sorocabana: relatórios
oficiais, 1900-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Rondinha, na época da abertura,
em 1909. Autor desconhecido |
A estação, anos 1960 ou 1970. Autor desconhecido |
Estação de Rondinha, já semi-destruída,
em 1986. Foto relatório da Fepasa desse ano |
Estação de Rondinha, já semi-destruída,
em 1986. Foto relatório da Fepasa desse ano |
Aqui ficava a estação. Foto Décio Marques,
em 2003 |
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Atualização:
12.04.2014
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