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E. F. Central do
R. G. do Norte/Sampaio Correa (1910-1957)
Rede Ferroviária do Nordeste (1957-1975)
RFFSA (1975-1997) |
JOÃO
CÂMARA
(antiga BAIXA VERDE)
Município de João Câmara,
RN |
Linha Natal-Macau - km 88 (1960) |
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RN-3393 |
Altitude: 143 m |
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Inauguração: 12.10.1910 |
Uso atual: fechada (2014) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha da
E. F. Sampaio Correia foi aberta em 1906 até a estação
de Itapassaroca. Posteriormente foi estendida até Taipu (1907),
Baixa Verde (1910), Pedra Preta (1913), Lages (1918), que ficou como ponto de saída para a linha ligando Lages a Macau e depois para o ramal para Jucurutu e
Oscar Nelson (1949). Em
1982, os trens para Macau acabaram e, nos 1990, os cargueiros. Ficaram somente
os trens da Linha Norte operados hoje
pela CBTU e que chegam somente a Ceará-Mirim, a 39 km de Natal.
O resto foi abandonado. |
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A ESTAÇÃO: "Com
o prolongamento dos trilhos da E. F. Central do Rio Grande do Norte,
que atingiu o território do (atual) município em 1910,
começaram a surgir as primeiras casas no local onde hoje está
situada a cidade de João Câmara" (Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, vol. XVII, IBGE, 1960, p. 79).
A estação de Baixa Verde foi inaugurada nesse
mesmo ano, 1910.
Teria
sido Matas o primeiro nome da estação? De acordo
com outra história, não: "No ano de 1910 chegou
a Matas, um lugarejo perdido no nordeste do Rio Grande. o dr. Antônio
Proença com a intenção de verificar onde poderia começar os trabalhos
de assentamento dos trilhos da via férrea do trem. Matas era chamada
assim a região porque por lá só tinha mato mesmo. Então, Antonio Proença
descobriu um lugar mais em baixo e que era coberto de paus, esfolhando
o seu verde por todo o canto. Foi aí que ele chamou o seu chefe de
turma disse: "Aquí, nós faremos a estação. Nesse ponto onde só existe
mato". O chefe-de-turma mandou que os operarios fincassem os primeiros
trilhos naquela baixa verde que Proença havia escolhido. Daí em diante,
os trabalhadores diziam que todos deviam se encontrar na baixa verde.
E por esse nome ficou sendo chamada Baixa Verde, o lugar onde terminaria
a linha" (http://aldericoleandro.blogspot.com).
O
município foi criado em 1928, com o nome de Baixa Verde.
Em 19/11/1953, lei estadual alterou o nome do município e da
estação para João Câmara.O nome homenageou o primeiro prefeito do município, em 1928.
"O construtor desta estrada foi o Dr. Antonio
Proença, um engenheiro mineiro que veio da região do santuário de
Caraça, e depois de construir a estrada passou a residir no local
e fundou a cidade de Baixa-Verde. Apesar de ser o fundador da cidade,
não existem maiores informações sobre o Dr. Antônio Proença"
(Aldo Torquato, 02/2008).
"Ao redor da residência do
engenheiro Antônio Proença, na época responsável pela construção da
extensão da estrada ferroviária, os ferroviários faziam acampamentos.
Em 1910 começaram a surgir as primeiras casas da localidade . Em 1915,
o acampamento de trabalhadores ferroviários passou a ter fundamentos
e sinais evidentes de vila com uma povoação estabilizada, vivendo
em razoável estágio de conforto quando surgiu a capela de Nossa Senhora
Mãe dos Homens. O povoado chamava-se, então, Matas"
(www.dei.rn.gov.br/deimunicipios).
Em 2019, a localidade e a estação já estavam há algum tempo sem tráfego algum
de trens, pois a CFN não estava operando mais cargas no Rio
Grande do Norte.
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sem data
AO LADO: João Camara, o homem (morto em 1948). (Autor desconhecido.. |
ACIMA: A estação de João Camara
com a locomotiva da E. F. Sampaio Correa. Anos 1950? (http:// joaocamararn.multiply.com).
ACIMA: Na estação de Baixa Verde, 1953, o trem traz
água para o povo, que aguarda cada um sua parte (Acervo Manoel
Tomé de Souza).
(Fontes: Raphael Varela; Aldo Torquato; Wagner
Rodrigues; Acervo Manuel Tomé de Souza; http://joaocamararn.multiply.com;
Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, vol. XVII,
IBGE, 1960; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; www.dei.rn.gov.br;
http://aldericoleandro.blogspot.com; www.cmjoaocamara.rn.gov.br -
entrada em 18/3/2009; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Atualização:
19.02.2023
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