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E. F. Oeste de Minas
(1880-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1984) |
BARROSO
Município de Tiradentes, MG (1880-1954);
Município de Barroso, MG (1954-) |
Linha do Paraopeba - km 48,870
(1960) |
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MG-0084 |
Altitude: 900 m |
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Inauguração: 30.09.1880 |
Uso atual: em pé; uso desconhecido (2022) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) foi aberta em 1880, ligando
com bitola de 0,76 cm as estações de Sitio (Antonio Carlos) e Barroso.
Mais tarde foi prolongada até São João Del Rey (1881), atingindo Aureliano
Mourão em 1887, onde havia uma bifurcação, com uma linha chegando
a Lavras em 1888 e a principal seguindo para o norte atingindo finalmente
Barra do Paraopeba em 1894. Dela saíam diversos e pequenos ramais.
A linha foi extinta em pedaços, tendo sido o primeiro em 1960 (Pompeu-Barra)
e o último, em 1984 (Antonio Carlos-Aureliano), com exceção do trecho
S.J. Del Rey-Tiradentes que e conserva em atividade até hoje. Também
se conserva o trecho Aureliano-Divinópolis, ampliado para bitola métrica
em 1960, ligando hoje Lavras a Belo Horizonte. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Barroso foi inaugurada em 1880. Foi estação
terminal da linha até o ano seguinte, quando foi aberto o trecho
até São João d'El Rey.
Por muitos anos a estação foi usada para a exportação da fábrica de cimento que ali existe até os dias de hoje. Em 1884, quando já haia transportado imensas quantidades de cimento por via férrea até a Usina de Itaipu, em Foz do Iguaçu, PR, a estação foi fechada, bem como todo o trajeto que ela fazia até a cidade de Lavras, onde a partir dali havia uma série de trocas de bitola e de ferrovias em algumas estações (Barroso-Lavras-Três Corações - Soledade-Sapucaí-Itapira-Campinas-Mairinque-Ourunhos-Londrina) até chegar à usina no rio Paraná.
Com a erradicação da linha, em 1984, a estação foi fechada. Foi
então utilizada pela Prefeitura do município por algum tempo e também tombada como patrimônio
histórico municipal de Barroso.
Em 2007, apesar de tombada, estava abandonada e em péssimo
estado, invadida e ao lado de um ferro-velho imundo. Em 2015, pelo
menos o ferro-velho já não mais existia. O prédio da antiga
estação continuava em mau estado.
Em 2022, continuava aparentamdo estar fechada, ou abandonada, julgando pela foto deste ano ao pé desta página.
ACIMA:
Em 1880, os primeiros trens a sair da estação de Ditio
chegavam a Barroso e retornavam em 2h15 (O Arauto de Minas, 9/12/1880).
ACIMA: Vagões "drop-bottom"
(vagões-gôndola de borda alta que circularam por pouco
tempo na "bitolinha" e eram os únicos com engate automático
e furo na mandíbula para o pino e manilha que ali circularam) no pátio
de Barroso, nos "bons tempos", infelizmente já muito
próximos do fim, em junho de 1982. A estação
está atrás do auto de linha vermelho, à direita. Anos 1980 (Foto Marcelo Lordeiro).
ACIMA: Esquema de linhas férreas
que existiam dentro da fábrica de cimento em Barroso, próximo
à estação ferroviária (Sem data - Vicente Ribeiro
Thomaz).
ACIMA: As duas fotos mostram a casa do guarda-chaves e detalhe na estação de Barroso, abandonada em 2019 (Foto Adriano José).
(Fontes: Chrisoffer R., 2022; Bruno N. Campos, 2003; Vicente
Ribeiro Thomaz; Alberto del Bianco, 1981; Nilson Rodrigues, 1982; Gutierrez L.
Coelho, 2007; Marcelo Lordeiro; O Arauto de Minas, 1880; Guia Geral das
Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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Atualização:
20.11.2022
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