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Vista Alegre
Glicério
Quatis
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Oeste de Minas
(1897-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996) |
GLICÉRIO
Município de Quatis, RJ |
Linha-Tronco - km 121,000 (1960) |
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RJ-1693 |
Altitude: 385 m |
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Inauguração: 15.05.1897 |
Uso atual: abandonada e em ruínas (2007) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste de Minas a partir
da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de bitola de 0,76 chegou
em 1888. A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto de ligar o sul de
Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa por bitola métrica:
construída em trechos, somente em 1928 a EFOM chegou a Angra dos Reis,
na ponta sul, e no início dos anos 1940 a Goiandira, em Goiás, na
ponta norte, e já agora como Rede Mineira de Viação. A linha chegou
a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão Vermelho, e transportou
passageiros até o início dos anos 1990. Nos anos 1970, o trecho final
norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi erradicado devido à construção
de uma represa no rio Paranaíba, e a linha foi desviada para oeste
encontrando Araguari. Hoje a linha, já não mais eletrificada, é operada
pela concessionária FCA. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Glicério foi inaugurada em 1897.
Em 2007 estava
abandonada.
"Até por volta de 1992, era possível visitar o
prédio. Depois disso, um fazendeiro da área colocou cercas e um portão
nos acessos a Glicério, que fica dentro de sua propriedade. É algo
interessante, pois a sede da fazenda fica em um lado do terreno, o
curral com as vacas em outro, e o leito da ferrovia passa no meio
de tudo, a menos de um metro dos animais... A propriedade é dividida
também pelo rio Turvo: a linha de trem e o rio formam um X na propriedade.
De um lado do rio fica
a já citada sede e currais, e do outro lado a estação e outros prédios.
A ligação entre as duas margens é feita por uma ponte metálica, que
atende aos trens e ao pessoal da fazenda. Ao lado da estação existe
o que restou de uma subestação, do tempo em que a linha era eletrificada.
Há muitos isoladores, cabos, e restos de transformadores, além do
esqueleto da torre de transmissão, que, acredito, já foi desmontada,
pois outras torres desta linha de transmissão, que eram visíveis da
Rodovia Presidente Dutra até um tempo atrás, foram retiradas.
Também há no local os prédios de uma pequena vila operária, abandonados,
e uma escola, que hoje serve de moradia para um caseiro da fazenda" (Carlos Latuff, 2007).
ACIMA: O município de Barra Mansa e suas linhas e estações por volta de 1958. Aparecem as linhas da Central do Brasil, ramal de São Paulo (de Volta Rdonda a Floriano, bitola larga), a linha do Ramal de Bananal (de Saudade ao Estado de São Paulo, bitola métrica) e a linha Angra-Goiandira, que é o tronco da RMV com bitola métrica. No centro da cidade estão as duas estações, da RMV e da Central do Brasil e há diversas estações menores espalhadas pelas linhas. A de Glicerio está mais ou menos no centro do mapa - CLIQUE SOBRE O MAPA PARA VÊ-LO EM TAMANHO MAIOR) (IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros, 1958-1960).
ACIMA: Estação de Glicério nos anos 1970 com
a locomotiva 911, elétrica, à frente (Foto Valdur Furtado
Lopes).
ACIMA: Subestação de Glicério,
também abandonada depois de a eletrificação ter
sido desativada ainda nos anos 1980 (Foto Vilmar Almeida em 2011).
(Fontes: Vilmar Almeida; Valdur Furtado Lopes; Jorge
A. Ferreira; Antonio Augusto M O Leal; Carlos Latuff; Simone Viana;
Juliana Luscher; Guia Geral de Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação de Glicerio em ruínas, em 01/2007. |
A estação de Glicerio em ruínas, em 01/2007.
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<< Fotos Carlos
Latuff, para o estudo das arquitetas Simone Viana e Juliana
Luscher para o IPHAN |
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Atualização:
19.11.2021
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