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Lídice
Rio Claro
Getulândia
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Oeste de Minas
(1897-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996) |
RIO
CLARO (antiga ITAVERÁ)
Município de Rio Claro, RJ |
Linha-Tronco - km 65,584 (1960) |
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RJ-0123 |
Altitude: 431 m |
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Inauguração: 15.05.1897 |
Uso atual: desconhecido; em pé (2016) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1922 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha-tronco da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste
de Minas a partir da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de
bitola de 0,76 chegou em 1888. A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto
de ligar o sul de Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa
por bitola métrica: construída em trechos, somente em 1928 a EFOM
chegou a Angra dos Reis, na ponta sul, e no início dos anos 1940 a
Goiandira, em Goiás, na ponta norte, e já agora como Rede Mineira
de Viação. A linha chegou a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão
Vermelho, e transportou passageiros até o início dos anos 1990. Nos
anos 1970, o trecho final norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi
erradicado devido à construção de uma represa no rio Paranaíba, e
a linha foi desviada para oeste encontrando Araguari. Hoje (2003)
a linha, já não mais eletrificada, é operada pela concessionária FCA.
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A ESTAÇÃO: A estação
de Rio Claro foi inaugurada em 1897, tendo sido ponta de linha
por muitos anos, até a inauguração da estação
de Lídice, treze anos depois.
Entre 1946 e 1956, a cidade e a estação chamaram-se Itaverá. Em seguida recuperaram o nome original. Em 1956, o distrito-sede possuía 4.047 habitantes.
O prédio atual da estação não é o original de 1897. O original
era de madeira e, em 1909 (ver abaixo), estava em péssimo estado.
Um novo prédio, que é o que ainda existia em 2003, foi
construído mais tarde, em data não determinada e posterior
a 1922.
Em fevereiro de 1957, foi aberta a linha com eletrificação
entre as estações de Barra Mansa e de Rio
Claro. Foi o último trecho a receber esse melhoramento
na linha Angra-Goiandira. Na época, o trecho Barra
Mansa-Andrelândia já havia-a recebido. Não
durou muito: nos anos 1980, já havia sido erradicada a eletrificação.
O tráfego de passageiros naquele trecho, descendo e subindo
a serra, foi extinto entre 1979 e 1980 (ref.: Guia Levi). Mas
alguns trens turísticos foram implantados depois disso. Enquanto
a RFFSA era a dona da linha, até 1996, eles funcionaram. Com
a entrada das concessionárias, eles foram suprimidos. É,
foi uma pena. A subida da serra, descrita por passageiros desses últimos
trens, era muito bonita. O trem subia a partir da saída do
pátio de Angra dos Reis até a estação
do Alto da Serra. Daí descia até Lídice,
onde esses trens geralmente paravam por um tempo e voltavam.
O prédio da velha estação estava abandonado em
2003. Em 2016, não parecia abandonado, mas não soube
seu uso.
(Não confundir esta estação com a de Rio Claro, da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em São Paulo).
ACIMA: O estado da estação
era bastante precário em 1909 (A Imprensa, 5/9/1909).
ACIMA: Um casamento na estação de Rio Claro. Foto colorizada por computador. Data desconhecida (Cessão: Luiz Carlos Pereira).
(Fontes: Gutierrez Lhamas Coelho; Bruno N. Campos; J. C.
E. Alves; A Imprensa, 1909; Revista Ferroviaria, março/1957;
Mucio Jansen Vaz: Estrada de Ferro Oeste de Minas - Trabalho Historico-Descriptivo
,1922) |
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A estação antiga, supostamente no dia da inauguração,
em 1897. Foto de arquivo |
A estação antiga, em 1922. Foto do livro "Estrada
de Ferro Oeste de Minas - Trabalho Historico-Descriptivo"
de Mucio Jansen Vaz (1922), cedida por Bruno N. Campos |
A estação em 2003. Foto Gutierrez Lhamas Coelho |
A estação em 2003. Foto Gutierrez Lhamas Coelho
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A estação em 1/4/2016. Foto J. C. E. Alves |
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Atualização:
06.12.2022
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