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V. F. Rio Grande
do Sul (1934-1975)
RFFSA (1975-1996) |
DOMINGOS
PETROLINI
Município de Rio Grande, RS |
Linha Cacequi-Maritima-km 1.089,208 (1960) |
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RS-0689 |
Altitude: - |
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Inauguração: 01.08.1934 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1934? |
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HISTORICO DA LINHA: A linha foi
construída em partes: pela Southern Brazilian Rio Grande do
Sul Railway Company Limited, sucessora de uma série de concessões
anteriores, a Bagé-Marítima, em 1884. De Cacequi a São
Gabriel, em meados de 1896 e de São Sebastião a Bagé,
no final do mesmo ano, ambos pela pela E. F. Porto Alegre-Uruguaiana.
Em 1900, a união São Sebastião-São Gabriel
completaria o trecho Bagé-Rio Grande. Era uma linha de grande
utilidade pois transportava gado e charque para o porto do Rio Grande,
apesar de, no final do século 19, ter baixo movimento por causa
dos altos preços do frete, dos maus serviços e da interrupção
do serviço dos trens pela Revolução Federalista.
Os trens de passageiros partiam de Livramento, em outra linha, chegavam
a Cacequi e dali até Bagé. Em Bagé, havia que
se trocar de trem para chegar a Rio Grande. Uma série de variantes
foi entregue entre 1968 e os anos 1980 - Pedras Altas, Três
Estradas, Pedro Osório, Pelotas - que encurtaram e melhoraram
seu traçado, eliminando diversas das estações
originais. Até 1982 as linhas ainda transportavam passageiros,
quando o serviço foi interrompido devido ao desabamento de
uma ponte em Pedro Osorio; uma nova linha foi construída logo
depois. O transporte de passageiros retornou algum tempo depois mas
com trens mistos, que duraram até meados dos anos 1990. |
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A ESTAÇÃO: "Em 1/8/1934
foi aberta a parada Domingos Petrolini no km 574 da linha Bagé-Rio
Grande." A estação já foi demolida.
"Há uma construção abandonada no pátio,
sem as telhas. Não há outras casas em volta. A estação
já foi demolida há muito. Ficava entre Povo Novo e Quinta.
Por ela passam cerca de 3 trens diários cargueiros para Rio
Grande" (Rodrigo Cabredo, 07/04/2005). A tal construção
foi a casa do feitor da Turma de Conservação da Via Permanente (T93-6ª
Residencia). "A estação, onde havia uma equipe completa de
telegrafista, guarda-chave e o chefe da estação, eram vendidas passagens
e se faziam os despachos pagos de mercadorias, foi realmente demolida,
como bem mostra a foto do que resta - somente a plataforma. Ela ficava
a cerca de cinco quilômetros do cruzamento com a rodovia. Neste ponto
está a casa em ruínas fotografada, que pertencia à chefia da equipe
de manutenção. Os trens de passageiros também faziam nesta uma parada
para passageiros e para carregar ou descarregar latas de leite que
demandavam Rio Grande. Esse local era conhecido localmente como "Turma
quatro" (José Cordeiro, 09/2015).
(Fontes: Alfredo Rodrigues; José Cordeiro;
Rodrigo Cabredo; Guias Levi, 1940-81; VFRGS: Relatório, 1934) |
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Atualização:
22.09.2015
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