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Cie. Auxiliaire
des Chemins de Fer au Brésil (1910-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1994) |
FORQUETA
Município de Caxias do Sul, RS |
Linha de Caxias - km 934,474 (1960) |
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RS-1200 |
Altitude: 765 m |
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Inauguração: 13.05.1910 |
Uso atual: residência (2023) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1910 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha Porto
Alegre-Caxias foi aberta no trecho entre a Capital e São Leopoldo
em 1874, como a primeira ferrovia do Estado. Em 1876 foi prolongada
até a estação de Novo Hamburgo. Em 1905, a Cie.
Auxiliaire assumiu a linha. Apenas em 1909 a linha teve continuação,
partindo de Rio dos Sinos, 7 km antes de Novo Hamburgo e chegando
até Carlos Barbosa, e, no ano seguinte, até Caxias (Caxias
do Sul). Em 1920 a linha foi assumida pela VFRGS. Foi desativada nos
anos 1980; o trecho até São Leopoldo foi retificado
e serve hoje ao sistema Trensurb da Grande Porto Alegre (trens metropolitanos);
entre Rio dos Sinos e Montenegro, a linha foi erradicada em 1963,
substituída por uma variante; para a frente, existem trilhos
ainda em alguns pedaços, mas oficialmente a ferrovia a partir
de Montenegro foi extinta em 1994 pela RFFSA. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Forqueta foi inaugurada em 1910 pela Cie. Auxiliaire. O
povoado já existia desde 1883, com a abertura de uma casa comercial
de Luiz Antonio Feijó Junior em sua propriedade, num
entroncamento em formato de garfo que os italianos da colônia já existente nomearam
de "forchetta" - garfo, em italiano.
O principal
produto ali embarcado era madeira de pinho e também vinhos.
Ali ainda existiam os trilhos em 2007. A estação havia era residência
de um antigo ferroviário da RFFSA e antes disso um terminal rodoferroviário,
como ainda estava escrito na parede da plataforma.
Em agosto de 2023, a estação de Forqueta segue preservada. O imóvel foi construído para receber a chegada do primeiro trem na cidade, em 1910. Lá, a estrutura tornou-se casa da família Grapilha há mais de 40 anos. Com o fim das viagens, o imóvel foi mantido e uma mecânica foi aberta nos fundos. Como conta Maicon Grapilha, 36 anos, o pai, Romeu, trabalhava na RFFSA em Vacaria, quando foi transferido para o ponto caxiense. Aquele tempo vive apenas na memória de Maicon, que nasceu e cresceu na área: "Corri bastante nesses trilhos", diz.
Segundo a Secretaria de Planejamento, o município de Caxias atua para garantir que não ocorra a descaracterização arquitetônica da estação. Também há um projeto de recuperação da área, que faz parte do plano do Parque Linear de Caxias do Sul.
ACIMA: Acidente próximo à estação
de Forqueta, nos anos 1940. Até o vigário esteve presente
(www.clicrbs.com.br).
ACIMA: O trem Minuano em Forqueta, em 1966 (Acervo Lucas Andrade Nunes).
ACIMA: O mesmo local da foto mais acima em 2019 (Foto Augusto Taschetto em 26/5/2019).
ACIMA: Estação e pátio de Forqueta, ainda com trilhos, em 2019 (Foto Augusto Taschetto em 26/5/2019).
(Fontes: Marcelo Ferrari, 2007; Augusto Taschetto, 2019; www.clicrbs.com.br;
Correio do Povo, 12/06/2005; Revista Ferroviária, 08/2000;
IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002;
Guias Levi, 1940-79) |
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A estação, c. 2000. Foto do livro Patrimônio
Ferroviário do Rio Grande do Sul, IPHAE, p. 162
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A estação de Forqueta em 2007.
Foto Marcelo Ferrari |
A estação de Forqueta em 2007.
Foto Marcelo Ferrari |
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Atualização:
23.08.2023
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