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Cie. Auxiliaire
des Chemins de Fer au Brésil (1910-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1996) |
BALISA
Município de Gaurama, RS |
Linha Marcelino Ramos-Santa Maria - km
41,755 (1960) |
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RS-2204 |
Altitude: 728 m |
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Inauguração: 25.10.1910 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A linha unindo
Marcelino Ramos e Santa Maria foi ideealizada em 1889 juntamente com
todo o trecho entrte Itararé, SP, e Santa Maria, RS, pelo engenheiro
Teixeira Soares, visando a ligação ferroviária
do Rio de Janeiro e São Paulo com o sul do País e também
a colonização de boa parte do percurso, locais ainda
virgens. A parte correspondente ao Estado do Rio Grande do Sul acabou
sendo construída separadamente do restante do trecho (que seria
chamado de linha Itararé-Uruguai) e entregue em 1894 à
Cie. Sud Ouest Brésilien, e em 1907 cedida à Cie. Auxiliaire
au Brésil. Em 1920, passou para o Governo, formando-se a Viação
Férrea do Rio Grande do Sul, que, em 1969, teve as operações
absorvidas pela RFFSA. Com parte do trecho desativada em meados dos
anos 1990, em 1996 a ALL recebeu a concessão da linha, bem
como de todas as outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros
circularam até os anos 1980 pela linha. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Balisa foi aberta em 1910 pela Cia. Auxiliaire numa região
ainda inóspita, cuja primeira colônia havia sido instalada
apenas dois anos antes, mais ao sul, com o nome de Erechim.
"Pelo contrato (da ferrovia), na atual sede do município
de Gaurama deveria estar localizada a estação de Baliza,
que, por atraso nos trabalhos, ficou a 8 quilômetros do local
pre-determinado, onde hoje (cerca de 1955) ainda há um povoado
e uma parada ferroviária com aquele nome" (O Rio
Grande do Sul, de Alfredo R. Costa).
Foi, então, erigida outra estação, inaugurada
no mesmo dia da outra com o nome de Barro, atual Gaurama.
A estação de Balisa já foi demolida.
ACIMA: A locomotiva 816 da VFRGS, uma Schwartzkopf
4-8-2, "posa" em Balisa, no dia 29 de março de 1955.
Bons tempos. Hoje, 52 anos depois, nem a estação existe
mais, nem desvios, nem nada (Foto Paulo Modé, 1955).
TRENS
- De acordo com os guias de horários, os trens
de passageiros pararam nesta estação de 1894
a 1983*. Ao lado, o trem da linha Marcelino Ramos-Santa Maria
na estação de Cruz Alta, provavelmente nos anos
1960. Veja aqui horários
em 1963 (Guias Levi).
*até 1982, pelo menos, com certeza
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(Fontes: Fábio
Copetti de Queirós; Nilson Rodrigues, 2008; IPHAE: Patrimônio
Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002; Gladis Helena Wolff:
Trilhos de Ferro, Trilhas de Barro, 2005; Ariosto Borges Fortes: VFRGS,
suas estações e paradas, 1962; Alfredo R. Costa: O Rio
Grande do Sul; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa
- acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 1915. Na foto, o primeiro-agente
Rodolpho Krause e sua família. Envio Fábio Copetti
de Queirós |
Aqui ficava a estação de Balisa. Um Chevette adaptado
para auto de linha está parado. Foto Nilson Rodrigues
em 11/2008 |
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Atualização:
15.02.2017
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