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V. F. Rio Grande
do Sul (1934-1975)
RFFSA (1975-1996) |
ENGENHEIRO
LUIZ ENGLERT
Município de Sertão, RS |
Linha Marcelino Ramos-Santa Maria - km
139,553 (1960) |
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RS-0266 |
Altitude: - |
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Inauguração: 01.01.1934 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha unindo
Marcelino Ramos e Santa Maria foi ideealizada em 1889 juntamente com
todo o trecho entrte Itararé, SP, e Santa Maria, RS, pelo engenheiro
Teixeira Soares, visando a ligação ferroviária
do Rio de Janeiro e São Paulo com o sul do País e também
a colonização de boa parte do percurso, locais ainda
virgens. A parte correspondente ao Estado do Rio Grande do Sul acabou
sendo construída separadamente do restante do trecho (que seria
chamado de linha Itararé-Uruguai) e entregue em 1894 à
Cie. Sud Ouest Brésilien, e em 1907 cedida à Cie. Auxiliaire
au Brésil. Em 1920, passou para o Governo, formando-se a Viação
Férrea do Rio Grande do Sul, que, em 1969, teve as operações
absorvidas pela RFFSA. Com parte do trecho desativada em meados dos
anos 1990, em 1996 a ALL recebeu a concessão da linha, bem
como de todas as outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros
circularam até os anos 1980 pela linha. |
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A ESTAÇÃO: Em 1/1/1934,
a parada do Desvio Araújo foi elevada a estação
de 5a classe com o nome de Engenheiro Luiz Englert. O desvio
era para carregamento de madeira da empresa E. Araújo, existente
desde a construção da linha em 1910.
Ariosto
em sua obra de 1960 dá como abertura da estação
o dia 21 de julho de 1934 e não 1o de janeiro, como dmostra á
o relatório de 1934 da VFGRS. Seu novo nome passou a homenagear
o político, engenheiro e professor natural de São
Leopoldo, Luiz Englert (1861-1931).
No seu auge, a estação
girava ao entorno das madeireiras existentes na região e também devido
à Estação Experimental (agrícola) de Passo Fundo criada em
1937 no local. Segundo relato de um habitante local, a vila - hoje
distrito - praticamente acabou quando a estação experimental foi transferida
para Passo Fundo em 1972, fazendo com que várias famílias se
mudassem para a cidade.
Atualmente, o prédio onde ficava a estação
experimental é ocupado pelo Instituto Federal Rio Grande do Sul (IFRS),
campus Sertão, mas durante anos foi ocupado pela Escola Agrícola de
Sertão. A economia local atual aparentemente gira em torno do IFRS.
Em relação à estação ferroviária: há anos foi desativada, e atualmente
restam dela apenas as armações, que foram feitas com trilhos e por
este motivo permanecem em pé mesmo depois de tantos anos de abandono.
Algumas partes do antigo prédio ainda estão visíveis, como a escadaria
dos fundos e parte da rampa
(Fontes: Elton da Costa
dos Santos; www.museumin.ufrgs.br/porEnglert.htm; Ariosto Borges Fortes:
VFRGS, suas estações e paradas, 1962; VFRGS: Relatório
anual, 1934; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias
Levi, 1940-81; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Restos da plataforma da antiga estação de Eng.
Luiz Englert, em 2013. Foto Elton da Costa dos Santos |
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Atualização:
08.09.2021
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