A B C D E
F G H I JK
L M N O P
Q R S T U
VXY Mogiana em MG
Indice de estações
...
Getúlio Vargas
Sertão
Eng. Luiz Englert
...
Mapa da linha - 1940
...
ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
...
 
Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1910-1920)
V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975)
RFFSA (1975-1996)
SERTÃO
Município de Sertão, RS
Linha Marcelino Ramos-Santa Maria - km 133,274 (1960)   RS-0268
Altitude: 731 m   Inauguração: 03.05.1910
Uso atual: moradia (2014)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1910
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Marcelino Ramos e Santa Maria foi idealizada em 1889 juntamente com todo o trecho entre Itararé, SP, e Santa Maria, RS, pelo engenheiro Teixeira Soares, visando a ligação ferroviária do Rio de Janeiro e São Paulo com o sul do País e também a colonização de boa parte do percurso, locais ainda virgens. A parte correspondente ao Estado do Rio Grande do Sul acabou sendo construída separadamente do restante do trecho (que seria chamado de linha Itararé-Uruguai) e entregue em 1894 à Cie. Sud Ouest Brésilien, e em 1907 cedida à Cie. Auxiliaire au Brésil. Em 1920, passou para o Governo, formando-se a Viação Férrea do Rio Grande do Sul, que, em 1969, teve as operações absorvidas pela RFFSA. Com parte do trecho desativada em meados dos anos 1990, em 1996 a ALL recebeu a concessão da linha, bem como de todas as outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros circularam até os anos 1980 pela linha.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Sertão foi aberta em 1910 pela Cie. Auxiliaire. Era, como praticamente todas as estações da linha, uma estação onde se carregavam madeiras. Uma das serrarias ali era a Pagnoncelli, de Col Ltda, que lidava com pinho. (veja abaixo). Ainda

ACIMA: Na estação de Sertão, o pátio lotado de vagões e chapas de madeira, devendo pertencer à Pagnoncelli. Há três linhas de desvio, além da linha principal, que podem ser identificadas na foto. A cobertura de plataforma à direita (vista mal-e-mal) não é da estação, devendo ser de um armazém. Há também a hipótese de que essas sejam desvios particulares da Pagnoncelli (Revista Brasil Madeireiro, junho de 1946).
está de pé, meio descaracterizada, ao lado da linha desativada. Em 4 de julho de 2011, o jornal A Folha Regional anunciava que a Prefeitura de Sertão revitalizaria a área e a estação - fato que não aconteceu. Em 2014, a estação está servindo como moradia e ainda passam autos de linha de vez em quando pelos trilhos.
(Fontes: Vitor Hugo Langaro; IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002; A Folha Regional, 2011; Brasil Madeireiro, junho de 1946; Guia Geral das Estradas de Ferro, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação, c. 2000. Foto do livro Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, IPHAE, p. 126

A estação em 2011. Foto A Folha Regional

A estação em 02/2014. Foto Vitor Hugo Langaro
     
     
Atualização: 16.02.2014
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.