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(1901-2001)
Bueno de Andrada
Silvânia
Matão
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Saída para o ramal de Tabatinga (1911-1965): Toriba
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Tronco EFA-1970
IBGE-1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2004
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E. F. Araraquara
(1901-1971)
FEPASA (1971-1998) |
SILVÂNIA
(antiga SANTA JOSEFA)
Município de Matão, SP |
Linha-tronco - km 31,899 (1938) |
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SP-2841 |
Altitude: 660 m |
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Inauguração: 02.02.1901 |
Uso atual: moradia (2009) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1911 |
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HISTORICO DA LINHA: A Estrada
de Ferro de Araraquara (EFA) foi fundada em 1896, tendo sido o primeiro
trecho aberto ao tráfego em 1898. Em 1912, já com problemas financeiros,
a linha-tronco chegou a São José do Rio Preto. Somente em 1933, depois
de ter sido estatizada em 1919, a linha foi prolongada até Mirassol,
e em 1941 começou a avançar mais rapidamente, chegando a Presidente
Vargas em 1952, seu ponto final à beira do rio Paraná. Em 1955, completou-se
a ampliação da bitola do tronco para 1,60m, totalmente pronta no início
dos anos 1960. Em 1971 a empresa foi englobada pela Fepasa. Trens
de passageiros, nos últimos anos somente até São
José do Rio Preto, circularam até março de 2001, quando
foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: A estação foi
inaugurada em 1901 com o nome de Santa Josepha (Josefa), mais tarde
alterado para Sylvania. A primeira data encontrada na imprensa foi a do horario de trens da E. F. Araraquara de 2 de fevereiro desse ano.
Com a entrada em operação do ramal de Silvania em 1911, a estação ganhou novo e maior prédio (ver caixa de 1911, abaixo).
A troca do nome da estação ocorreu entre os anos de 1911 e 1917.
Desta estação, de 1911 a 1965, saía
o ramal de Tabatinga, único ramal da estrada que não era particular
ou lenheiro. Este ramal, de bitola métrica, se encontrava com a E.
F. Dourado, em Tabatinga.
Na estação, devido ao
entroncamento do ramal, existia um triângulo para a manobra
da locomotiva do ramal. Ele ocupava uma área grande, chegando
até onde hoje passa a rodovia Matão-Bueno de Andrada.
Mais tarde, foi colocado um girador movido a manivela, que pouco tempo
durou, pois o ramal foi suprimido logo depois.
A bitola
da estação de Silvânia no tronco foi alterada
para 1,60 m em 1955, o que fez com que somente o ramal mantivesse
a bitola métrica. O girador então passou a ser usado
apenas pelo ramal até 1966, data de sua extinção.
"Fui morador de Silvânia até 1976 e um daqueles senhores que estão com as garotinhas na foto do virador
foi meu padrinho de crisma. O Sr. Angelo Togagli aposentou-se como
mecânico de locomotivas na antiga FEPASA. Talvez venha daí
minha grande paixão pelo transporte ferroviário. Ainda
me lembro, com muita saudade, que em 1973 tínhamos de atravessar
a linha para ir à escola, próxima àquele virador,
e hoje, quando vou a Silvânia e vejo tudo aquilo abandonado,
me dá muita tristeza. Quanto ao virador, não existe
mais nem sinal dele. Na década de 1970, brincávamos
nele na hora na hora do recreio" (Amarildo C. Neri, 07/2007).
A estação, desativada
nos anos 1960, servia em 2009 como moradia, sendo apenas mais uma das
casas no bairro do mesmo nome.
Por volta de 2016, a grande cobertura que existia sobre a plataforma desabou. Não se tem notícias de sua recuperação.
ACIMA: Horario da E. F. Araraquara, onde aparece pela primeira vez o nome da então estação de Santa Josepha em 1901 - CLIQUE SOBRE O HORARIO PARA Vê-LO EM TAMANHO MAIOR (O Estado de S. Paulo, 2/2/1901).
1911
AO LADO: Começa a construção do novo predio para a estação de Santa Josefa - (O Estado de S. Paulo, 14/08/1911). |
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1914
AO LADO: O bandido João Correa Leite ataca na estação de Santa Josepha (O Estado de S. Paulo, 14/01/1914).. |
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1917
AO LADO: Atrasos na entrega de correspondencia pede providencias para mudar a entrega para a estação de Silvania (O Estado de S. Paulo, 18/01/1914).. |
ACIMA: O girador de locomotivas que substituiu o
triângulo. A foto, sem data, deve ter sido tirada por volta
de 1950. O motivo do girador era o ramal de Tabatinga. Sem o ramal,
extinto em 1966, o girador perdeu a função. Existiriam
ainda vestígios dele? (Acervo Angelo V. Tonagli).
ACIMA: Estação de Silvania com trem da EFA na linha-tronco. Reparar entre as duas plataformas não havia mais trilhos os trilhos do ramal (Autor e data desconhecidas).
ACIMA: Estação e pátio de Silvania,
talvez anos 1960 (Autor desconhecido).
ACIMA: Na
caixa d'água de concreto de Silvania, que ainda abastece a
vila à sua volta, no concreto o símbolo do saudoso oval
da EFA ainda insiste em permanecer (Foto Luiz Antonio Neri, 14/3/2009).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Ivanir Barbosa; Amarildo
C. Neri; Luiz Antonio Neri; Acervo Enio Francica; Angelo Togagli;
Hermes Y. Hinuy; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960;
E. F. Araraquara: Relatórios anuais; EFA: Listagem oficial
de estações, 1938; IBGE: Enciclopédia dos Municípios
Brasileiros, 1958; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Santa Josepha, sem data. O nome ainda
era esse na foto. Anos 1930? Acervo Enio Francica (in memoriam) |
A estação em 1979. Notar a saída do ramal
de Tabatinga, então já extinto, entre o prédio
da estação e a plataforma coberta isolada. Foto
Ivanir Barbosa |
Casa de turma em frente à estação, em 16/09/2000.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação de Silvânia em 16/09/2000. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 01/08/2001. Foto Hermes Y. Hinuy |
A estação em 03/2009. Foto Luiz Antonio Neri |
A estação em 03/2009. Foto Luiz Antonio Neri |
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Atualização:
06.07.2023
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