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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1917-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
PACIÊNCIA
Município de Canoinhas, SC |
Linha de S. Francisco - km 372,985 (1936) |
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SC-3103 |
Altitude: 763,000 m |
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Inauguração: 17.09.1917 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
1921 (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA:
A linha do São Francisco teve o primeiro trecho
entregue pela E. F. São Paulo-Rio Grande em 1906, ligando o
porto de São Francisco (hoje do Sul) a Joinville. Em 1910,
a linha foi prolongada até Hansa (Corupá), em 1913 até
Tres Barras, e finalmente em 1917 atinge Porto União da Vitória,
de onde deveria continuar até atingir Foa do Iguaçu,
Este último trecho jamais foi construído. A linha se
entronca com o Tronco Sul em Mafra e com a antiga Itararé-Uruguai
em Porto União da Vitória. O último trem de passageiros,
na verdade uma litorina diária, passou pelo trecho entre Corupá
e São Francisco do Sul em janeiro de 1991. O trem misto que
servia à linha já não existia desde 1985. Depois
disso, apenas alguns trens a vapor turísticos da ABPF têm
percorrido a linha, principalmente na região de Rio Negrinho.
O trecho entre Mafra e Porto União esteve durante anos abandonado,
tendo sido recuperado durante o ano de 2004, mas continua com o tráfego
muito escasso. Já o trecho entre Mafra e São Francisco
tem grande movimento de cargueiros da concessionária ALL. |
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A ESTAÇÃO:
A estação de Paciência foi aberta em 1917.
A construção, entretanto, foi terminada apenas em 1921
(cf. Aviso 132-E de 03/1921), e como "estação de 3a
classe".
Do outro lado do rio Iguaçu em relação
à estação, em 1924, existia um posto fiscal da
Coletoria Paranaense, de nome "Posto Fiscal de Vera Guarany".
A estação, junto com mais cinco da linha e sucessivas
a esta, foi invadida durante as escaramuças do Coronel Fabrício
e seus bandoleiros, que queriam a criação do Estado
do Iguaçu, compreendendo a zona do antigo Contestado, em 1927
e 1928.
"Da estação só sobraram as cabeceiras, o restante
foi retirado. Não consegui entender o porque dessa prática, já que
se levaram tudo, por que deixar as cabeceiras? A via nesse local está
em péssimo estado, não dá para saber como passam os trens da capina
da ALL com os trilhos nesse estado. Conversei com um senhor da vila,
que me disse que estão muito chateados, pois o sossego do lugar acabou,
já que alguns sem-terra se assentaram nas proximidades, e começaram
a sumir coisas..." (Nilson Rodrigues, 11/2006).
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TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros
pararam nesta estação de 1917 a 1983. Ao lado,
passagem do trem na época da RFFSA. Clique sobre a foto
para ver mais detalhes sobre esses trens. Veja aqui horários
em 1948 (Guias Levi). |
(Fontes: Nilson Rodrigues; Secretaria Geral do
Estado do Paraná: Relatório, 1923-24; Fernando Tokarski:
Cronografia do Contestado, sem data; RVPSC: Relatórios anuais
, 1918-55; RVPSC: Horário de Trens de Passageiros e Cargas,
1936; Guias Levi, 1932-80) |
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A plataforma da estação, em 2/11/2006. Foto Nilson
Rodrigues |
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Atualização:
23.06.2020
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