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(1883-1964)
Beta
Tibiriçá
Cravinhos
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Tronco CM - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2001
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1892-1964) |
TIBIRIÇÁ
Município de Cravinhos, SP |
Linha-tronco original - km 279,054 |
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SP-2928 |
Altitude: 688 m |
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Inauguração: 15.06.1892 |
Uso atual: abandonada (2016) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1909 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da Mogiana teve o primeiro trecho inaugurado em 1875, tendo chegado
até o seu ponto final em 1886, na altura da estação de Entroncamento,
que somente foi aberta ali em 1900. Inúmeras retificações foram feitas
desde então, tornando o leito da linha atual diferente do original
em praticamente toda a sua extensão. Em 1926, 1929, 1951, 1960, 1964,
1971, 1973 e 1979 foram feitas as modificações mais significativas,
que tiraram velhas estações da linha e colocaram novas versões nos
trechos retificados. A partir de 1971 a linha passou a ser parte da
Fepasa. No final de 1997, os trens de passageiros deixaram de circular
pela linha. |
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A ESTAÇÃO: "Consentindo
a Directoria que a Companhia Agrícola do Ribeirão Preto,
mediante condições garantidoras dos direitos e interesses
da Companhia construísse entre as estações de
Serra Azul e Cravinhos, uma para o serviço particular daquella
Companhia, teve em vista coadjuvar o desenvolvimento da lavoura daquella
zona tributaria importante de nossa linha" (relat.
Mogiana, 14/04/1891), foi finalmente inaugurada em 1892 a estação
de Tibiriçá (ver caixa abaixo, de 1892). Há divergência de datas (15 de junho e meados de julho).
Um novo prédio para a estação, que provavelmente é o atual, foi erigido em 1909 - esta data está fixada pelo menos até 2021 na parede da plataforma.
A estação ficava nos terrenos da fazenda Tibiriçá,
que pertencia à Cia. Agrícola, e o interesse
era de se construir dali uma ferrovia particular para a fazenda central,
Chimborazo, com 60 cm, com 17 km e que levaria à sede da fazenda
Chimborazo.
De acordo com o livro "Cravinhos-Histórico, Geographico
Commercial Agricola" de 1922, de F. Gomes, a fazenda Chimborazo
tinha 17 km de linha férreas, em três ferrovias: a que
ligava a estação de Tibiriçá às
outras duas, e as ferrovias Monte Bello e Monte Parnaso.
No total, trafegavam pelas linhas 4 locomotivas, 2
carros de passageiros e 30 vagões de carga. Nessa época
(1922) tinha 2200 alqueires. Ali havia 2.037.000 pés de café,
100 carros de milho e mais 2000 carros para os colonos, além
de gado Caracu (200 cabeças), 120 cavalos e 400 famílias,
com um total de 2800 pessoas.
A empresa foi vendida algum tempo depois para uma companhia inglesa,
a Companhia Cafeeira Britânica do
Brasil S. A., e depois, provavelmente
nos anos 1930, para os Matarazzo.
A ferrovia foi desativada, provavelmente com o fechamento da estação
de Tibiriçá em 01/05/1964, com a desativação
do trecho da Mogiana (*RM-1964).
Tibiriçá fica hoje ao lado norte e às
margens da via Anhangüera, ali construída em 1956.
Em 2016, estava bastante descaracterizada. Perdeu também o
seu segundo pavimento, que pode ser visto na foto mais antiga, de
1910 (abaixo). Existiam outras casas da vila ferroviária à
sua volta, também descaracterizadas.
(Veja também FAZENDA
CHIMBORAZO)
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1892
AO LADO: Anuncio da inauguração das estações de Tibiriçá e de Viaduto (esta, depois, Vila Bonfim e Bonfim) (O Estado de S. Paulo, 24/7/1892). |
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1898
AO LADO: Desastre na estação de Tibiriçá (O Estado de S. Paulo, 3/7/1898). |
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1906
AO LADO: Tibiriçá vo,ta a ter agencia de correio (O Estado de S. Paulo, 6/1/1906). |
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1938
AO LADO: Incêndio
no armazém na estação de Tibiriçá
em 1938 ]8O Estado de S. Paulo, 27/8/1938).
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ACIMA: A linha velha do tronco da Mogiana,
constando como abandonada no mapa, corcoveava próximo à
via Anhanguera (en vermelho, do sul para noroeste) até cruzá-la
perto de Cravinhos. Notemonde a linha encostava na rodovia do seu
lado direito vindo do sul, uma linha de pontos. Ali é a estação
e a vila ferroviária de Tibiriçá, ainda existente
em 2002 (IBGE, 1982).
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1964
AO LADO: O que acharam os usuários destas estações
ao saber que o trem desapareceria e iria para longe? )Folha
de S. Paulo, 21/4/1964)
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht,
pesquisa local; Folha de S. Paulo, 1964; Cia. Mogiana: Relatórios
anuais, 1875-1969; Cia. Mogiana: Album, anos 1910; O Estado de S.
Paulo, 1938; Arquivo Municipal de Ribeirão Preto; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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Estação de Tibiriçá, c. 1910. Foto
do álbum da Mogiana |
A estação, em 28/12/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Composição da ferrovia de Chimborazo, em frente
à sede da fazenda, anos 1920. Foto cedida pelo Arquivo
Municipal de Ribeirão Preto |
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Atualização:
07.04.2022
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