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E. F. Leopoldina
(1878-1975)
RFFSA (1975-1996) |
SINIMBU
Município de Cataguases, MG |
Linha do Centro - km 362,544 (1960) |
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MG-0803 |
Altitude: 193 m |
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Inauguração: 01.11.1878 |
Uso atual: em pé; desconhecido (2019) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O trecho
entre Porto Novo do Cunha, ponta do ramal de Porto Novo da EFCB em
1871, e a cidade de Ubá foi a própria origem da E. F. Leopoldina.
O primeiro trecho foi aberto em 1874, de Porto Novo a Volta Grande,
e no ano seguinte os trilhos já chegavam a Santa Izabel (Abaíba).
Em 1879, a estrada já atingia Ubá, passando por Cataguazes, e tendo
um ramal para a cidade de Leopoldina, esta sim, a origem do nome da
ferrovia. Em Ubá, a linha do Centro se juntava com a linha
Três Rios-Caratinga. A partir daí,
com a compra de outras ferrovias e diversos prolongamentos em várias
linhas, a Leopoldina se desenvolveu até ter uma das maiores malhas
ferroviárias do País, entrando pelo Estado do Rio de Janeiro, atingindo
a então capital federal e também chegando a Vitória, no Espírito Santo.
A linha-mestra foi chamada de Linha do Centro e vinha da cidade do
Rio de Janeiro por Petrópolis, e mais tarde pela Linha Auxiliar da
EFCB, que nos anos 60 acabou por ser incorporada à rede da Leopoldina.
Em 1971, a Leopoldina desapareceu, incorporada de vez pela Refesa;
hoje mais da metade da sua antiga malha viária está desativada. A
Linha do Centro somente tem em atividade real para cargueiros basicamente
o trecho entre Cataguazes e Porto Novo, enquanto que os trens de passageiros
que por ali passavam já não existem desde os anos 70. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Sinimbu foi inaugurada em 1878. Outras fontes dão
como data de abertura o ano de 1880. A linha que por ali passa está
sem utilização desde 2015.
"Infelizmente a estação
de Sinimbu somente pode ser fotografada deste lado. Do outro o atual
morador já a desfigurou completamente. Os trilhos ainda estão
lá, parte submersos num alagado que se formou ao lado do prédio,
parte semi-enterrados. A estação deve ter sido construída
apenas para atender a fazenda Sinimbu, que existe até hoje.
O local não evoluiu, são 3 ou 4 casas minguadas (provavelmente
construídas pela Leopoldina). Com a chegada do asfalto na segunda metade
dos anos 1960 e a construção de uma ponte de acesso
sobre o Rio Pomba a estação perdeu o sentido e creio
que tenha sido abandonada pela própria RFFSA" (Gutierrez
L. Coelho, 12/2004).
Em dezembro de 2009 o rio Pomba transbordou
e causou a maior enchente da Zona da Mata mineira. A estação de Sinimbu que fica a 100 metros do rio ficou muito danificada. As águas atingiram
1,5 m e o prédio; a força da correnteza arrancou suas pesadas portas.
Em novembro de 2010 a prefeitura de Cataguases, através do
repasse do ICMS Cultural do governo de Minas Gerais, recuperou o prédio
e entregou à comunidade local que o utilizará como espaço cultural. Em 2019 estava ainda de pé e bem conservada externamente. Uso desconhecido.
ACIMA: A estação e, ao fundo, casa da
vila de Sinimbu. ABAIXO: Casa-sede da fazenda Sinimbu (CLIQUE SOBRE
ESTA IMAGEM PARA VER EM TAMANHO MAIOR) (Fotos Ricardo Quintero de
Mattos, 11/2010).
(Fontes: Ricardo Quinteiro de Mattos, 2010; Hugo Caramuru;
Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938;
Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil,
1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi,
1932-80) |
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A estação em 1990. Foto Hugo Caramuru |
A estação em 12/2004. Foto Gutierrez L. Coelho |
A estação em 11/2010. Foto Ricardo Quintero de
Mattos |
A estação em 20/6/2019 - Foto Julio C. Alves |
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Atualização:
04.04.2021
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