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Cia. União
Mineira (1879-1884)
E. F. Leopoldina (1884-1975)
RFFSA (1975-1994) |
SANTA
HELENA
Município de Bicas, MG |
Linha de Caratinga - km 182,360 (1960) |
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MG-1802 |
Altitude: 487 m |
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Inauguração: 07.07.1879 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: Este trecho
da Leopoldina na verdade era uma junção de várias linhas isoladas
originalmente, construídas em épocas diferentes. O trecho entre Entre
Rios (Três Rios e Silveira Lobo foi aberto em 1903 e 1904; o seguinte,
até a estação de Guarani, ficou pronto em 1883 e havia sido construído
e operado pela Cia. União Mineira, até a entrega à Leopoldina, em
1884; o trecho entre esse ponto e Ligação ficou pronto em 1886, enduanto
daí para a frente, até Ponte Nova, foi entregue entre os anos de 1879
e 1886. Entre 1912 e 1926, entregou-se a linha até Matipoó (Raul Soares)
e finalmente, em 1931, a linha chegou a Caratinga, de onde não passou.
Havia um trem de Barão de Mauá, no centro do Rio de Janeiro, para
Caratinga, via Petrópolis, todos os dias, desde que a linha completa
foi entregue, em 1931. Sem trens de passageiros desde os anos 80 (em
1980 ainda existiam trtens mistos fazendo o serviço de passageiros
entre Ubá e Caratinga, vindo de Recreio, na antiga linha-tronco
da EFL), a linha foi erradicada em 1994 nos
trechos Três Rios-Ligação e Ponte Nova-Caratinga; o trecho intermediário
consta até hoje como tendo "tráfego suspenso". |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Santa Helena foi inaugurada em 1879 (O livro de Cyro
Deocleciano Pessoa Jr. cita a data de 13 de maio e não
7 de julho) pela Cia. União Mineira, e incorporada, com a linha,
pela E. F. Leopoldina em 1884. Ela fazia parte originalmente do ramal
de Serraria, desativado em 1904 e com esse trecho da linha incorporado
à linha Três Rios-Ubá.
Na linha que passava
por Santa Helena rodaram trens de passageiros até a
primeira metade dos anos 1970, e foi suprimida oficialmente somente
em 1994, depois de anos sem uso.
A estação já
foi demolida. "A casa (das fotos abaixo de 2008) ainda existe
e guarda até hoje a inscrição EFL na porta e era do Agente e mais
tarde do Chefe de Turna da Via Permanente. A estação de Santa Helena
(que cheguei a conhecer) era apenas uma plataforma, com pouco mais
de 30m x 3m, sem prédio. Possuía no passado apenas uma cobertura
em duas águas que ficava em seu centro e antes de sua destruição já
não a possuía mais. A localização era onde se encontra a praça
na saída do vilarejo, no sentido Pequerí (São Pedro de Pequerí)"
(Aloizio Barros de Souza, 2/4/2010).
Porém, houve um prédio na plataforma, sim: tratava-se de uma edificação onde paredes de alvenaria eram usadas apenas nas cabeceiras compondo o escritório e a sala do chefe da estação. A maior extensão das paredes laterais eram construídas em madeira formando o grande salão central. Este tipo de configuração foi utilizado em várias estações da Estrada de Ferro Leopoldina, citando como exemplo a estação de Roça Grande, construída nos mesmos moldes (cf. Amarildo Mayrink).
ACIMA: Na estação de Santa Helena, provavelmente anos 1970 (Cessão Amarildo Mayrink, Dougla Rhanna e João Batista Marques de Souza).
(Fontes: Cassio Paulo Fernandes; Marcelo Massucati;
Aloizio Barros de Souza; Cyro Deocleciano Pessoa Jr.: Estudo Descriptivo
das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de
Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1982) |
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A estação em 1983. Foto Cassio Paulo Fernandes
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Ao lado e acima: Prédio que foi casa do agente e do chefe
da via permanente no pátio de Santa Helena. Foto Marcelo
Massucati em 07/2008 |
A mesma casa das fotos de 2008, em 2016. Foto Fernando Marietan |
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Atualização:
23.04.2020
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