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E. F. Leopoldina
(1886-1965) |
PASSA-CINCO
Município de Pomba, MG |
Ramal de Rio Pomba - km 270,836 (1960) |
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MG-2744 |
Altitude: 423 m |
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Inauguração: 06.1886 |
Uso atual: abandonada (2015) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
ramal do Pomba, também chamado de ramal do Rio Pomba, foi autorizado
por uma concessão provincial em 1878 e foi aberto ao tráfego
em 01/07/1886, saindo da estação de Guarani, na linha
Três Rios-Caratinga, e atingindo a cidade de Pomba. Foi fechado
em 01/05/1965. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Passa-Cinco foi inaugurada em 1886. A estação
era na verdade uma parada, com plataforma e cobertura, que foi construída
com a ferrovia em 1886. Ali embarcavam poucos passageiros, mas também toda
a produção local, com destino a Guarani e Rio de Janeiro.
Ela ficava na metade do caminho, ou seja, cerca de 13,5 km das outras duas
estações. Em frente ainda havia em 2007 um prédio desmoronando que servia de armazém
e também foi sede de uma fazenda. A uns 10 km da estação de Passa
Cinco fica a capela de Santo Antonio do Passa-Cinco, onde os maquinistas atendiam
aos pedidos de muitos passageiros e davam uma paradinha para um pedido
de boa viagem.
A cerca de 3 km da parada, existia em 2005 ainda uma casa
de turma: " O imóvel fazia parte do conjunto do ramal
do Rio Pomba. As viagens do ramal teriam sido suspensas em julho
de 1964, quando a RFFSA alegou precariedade em seu funcionamento
e corte nos gastos para contenção de despesas. A casa
de turma foi construída para abrigar os funcionários
que faziam manutenção da Leopoldina naquele trecho,
servindo também como depósito de ferramentas. Sua
implantação era estratégica: ali perto havia
um barranco que ladeava o ramal. Quando chovia, havia deslizamento
de terras para os trilhos. Como os funcionários estavam próximos
ao barranco, sua intervenção imediata possibilitava
uma rápida retirada de terra dos trilhos para a passagem
do trem. Com a retirada dos trilhos, o caminho se tornou uma estrada para a passagem
de veículos motorizados - hoje conhecida como 'Estrada do
Passa-Cinco'. Atualmente o imóvel está em desuso,
achando-se em lastimável estado de conservação.
Além de seu abandono, também contribuiu enormemente
para isso a ação recorrente de vândalos. Já
a ponte sobre o rio é a construção mais próxima
da casa de turma e é uma ponte em estrutura mista de madeira
e metal, com reforços mais recentes em concreto armado, construída
para a travessia da linha férrea sobre um ribeirão
afluente do rio Pomba. Esta ponte é hoje usada para a passagem
de automóveis e caminhões. A via de acesso é
uma estrada de terra plana" ( Isabela Gomes, 02/2005).
Na verdade, a casa de turma citada mais acima era a sede da 6ª Residência da Via Permanente
da Leopoldina, segundo informa Ricardo Quinteiro de Mattos.
A parada continuava em pé em 2015.
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TRENS
- Esta parada não aparecia nos Guias Levi e outros
horários. Devia ser eventual o embarque e desembarque
de passageiros, quando havia. Ao lado, um destes trens está
na estação de Pomba, possivelmente nos anos
1950. Clique sobre a foto para ver mais detalhes sobre esses
trens. Veja horarios em julho
de 1948 (Guias Levi). |
ACIMA: Casarão abandonado ao lado da parada
de Passa-Cinco (ver foto abaixo quando aparecem as duas juntas).
Ele teria sido sede de uma fazenda e depois um depósito,
segundo se informa na região. (Foto Ricardo Quinteiro
de Mattos em outubro de 2007).
ACIMA: A cerca de 10 km da
parada, a Igreja de Santo Antonio do Passa-Cinco, também
antigamente à beira da linha. Um carro de boi próximo
à parada, cena típica daquela região. Foi-se
o trem mas não se foram os carros de boi (Fotos Ricardo Quinteiro
de Mattos em outubro de 2007).
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Ponte sobre o rio Formoso, próximo a Passa-Cinco, em
08/2004. Foto Isabela Gomes
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Sede da 6ª Residência da Via Permanente da Leopoldina,
abandonada, a 3 km de Passa-Cinco, em 08/2004. Foto Isabela
Gomes
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Ainda a 6ª Residência, a 3 km de Passa-Cinco, em 08/2004.
Foto Isabela Gomes
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A parada, em 10/2007. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos |
A parada, em 10/2007. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos |
A parada e a casa abandonada, vista na foto maior acima, em
10/2007. Foto Ricardo Quinteiro de Mattos |
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Atualização:
21.08.2020
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