|
|
E. F. do Cantagalo
(1876-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1964) |
RIOGRANDINA
(antiga RIO GRANDE)
Município de Nova Friburgo, RJ |
Linha do Cantagalo - km 164,028 (1960) |
|
RJ-1897 |
Altitude: 724 m |
|
Inauguração: 01.05.1876 |
Uso atual: moradia (2016) |
|
sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1876 |
|
|
|
HISTORICO DA LINHA: O
que se convencionou chamar de Linha do Cantagalo pela E. F. Leopoldina
correspondia a apenas parte da E. F. Cantagalo, ferrovia original
da região. Entre 1860 e 1873, a linha foi construída e aberta entre
Porto das Caixas e Macuco, além da cidade de Friburgo. Essa linha
originalmente tinha a bitola de 1,676m, depois reduzida para 1,109m
e finalmente para métrica. O prolongamento desde a estação de Cordeiro,
nesse trecho, até Portela, Às margens do rio Paraíba do Sul, somente
foi aberto por pequenos trechos, entre 1876 e 1890, e esse trecho
no início era chamado de Ramal Férreo do Cantagalo. Em 1890 a Leopoldina
já era dona de todo o trecho, e passou a utilizar o termo Linha do
Cantagalo. Esta linha foi fechada por partes: entre Cachoeira de Macacu
e Portela a supressão ocorreu em 1967, enquanto que o trecho inicial
foi suprimido em 1973. Os
trens de passageiros acabaram antes: entre 1962 e 1963 no trecho Cantagalo-Portela
e
em 15 de julho de 1964
no trecho Cachoeira de Macacu-Cantagalo. Em
1969, o trecho inicial do ramal também teve os trens cancelados.
|
|
A ESTAÇÃO: A estação
foi aberta com o nome de Rio Grande, em 1876.
O prédio atual é o original, terminado três meses
antes da inauguração da estação. A vila
de Riograndina, atualmente, é um distrito de Nova Friburgo,
praticamente ligado ao núcleo urbano da cidade.
Na época do trem, até meados dos anos 1960, Riograndina apesar
de já ser distrito era considerada zona rural.
Os trens de passageiros nesse trecho foram desativados em 15/7/1964.
Nos anos 1980 cogitou-se de criar ali um "museu do trem" mas a idéia
não seguiu adiante. A estação, o casarão, a ponte e o depósito foram
tombados provisoriamente em 7 de janeiro de 1988 pelo Instituto Estadual
do Patrimônio Cultural (Inepac): "São quatro imóveis do século
XIX – a ponte ferroviária sobre o rio Grande, de estrutura treliçada
de aço contraventada por três arcos (atualmente adaptada para uso
rodoviário); a residência do administrador da antiga estação à margem
da linha do trem e conectada à plataforma por uma varanda com balaustrada
de madeira; a estação ferroviária com salão, bilheteria, dependências
administrativas e a plataforma de embarque; e o depósito ferroviário,
com porão semi-aberto, sustentado por poderosos pilares de pedra.
O depósito está um tanto afastado da estação, dando de frente para
a praça da igreja. O conjunto preservado representa magnificamente,
em sua integridade visual, a origem ferroviária de muitas localidades
do interior fluminense".
A estação de Riograndina, bem como o casarão ao seu lado e
o depósito, foram entregues restaurados em março de 2008. Mesmo com
o progressivo crescimento urbano, o local continuava tranquilo como
sempre foi do mesmo jeito que muitos outros lugarejos que a ferrovia
cortava.
Durante a tragédia de janeiro de 2011 em Friburgo, essa
estação foi invadida com um metro de lama, mas sobreviveu.
Em 2016, ainda estava em pé.
(Fontes: Nelson Mendonça; Cleiton Pieruccini;
Ronnie Peterson Silva de Andrade; Yvan Peixoto Jr.; Newton Carneiro;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; INEPAC-Instituto
Estadual do Patrimônio Cultural; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
|
|
|
A antiga estação de Riograndina, em 2002. Foto
enviada por Yvan Peixoto Jr. |
A estação de Riograndina, em 09/2003. Foto Newton
Carneiro |
A estação de Riograndina, em 09/2003. Foto Newton
Carneiro |
A estação vista da antiga ponte da ferrovia, em
Riograndina, em 09/2003. Foto Newton Carneiro |
A estação em 10/2008. Foto Cleiton Pieruccini |
A estação, ao fundo. Foto Nelson Mendonça |
|
|
|
|
Atualização:
14.12.2016
|
|