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(1893-1914):
Restinga Seca
Porto Amazonas
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(1914-1969):
Caiacanga
Porto Amazonas
Nova Restinga
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IBGE - 1957
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2002
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E. F. Paraná
(1893-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1970) |
PORTO
AMAZONAS
Município de Porto Amazonas, PR |
linha Curitiba-Ponta Grossa - km 212,506
(1935) |
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PR-2442 |
Altitude: 793 m |
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Inauguração: 01.11.1892 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Ponta Grossa teve o seu primeiro trecho
aberto em 1891, chegando a Ponta Grossa em 1894. Mais ou menos na
metade do caminho, a estação de Serrinha, na margem
direita do rio Iguassu, dava saída ao ramal de Rio Negro, que
seguia para o sul, enquanto a linha de Ponta Grossa seguia para noroeste.
Nos anos 1930 e 40, houve algumas modificações no traçado
na região de Serrinha, e o entroncamento passou a ser feito
na estação de Engenheiro Bley, próximo a Serrinha
mas na margem esquerda do rio. No final dos anos 1969, uma variante
ligando esta última a Ponta Grossa tirou várias estações
da linha; em 1977, a variante Pinhais-Engenheiro Bley tirou mais outras,
modificando totalmente o curso do ramal original. No início
dos anos 1990, já não sobrava mais nada da antiga linha
em seu leito original. |
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HISTÓRICO DA ESTAÇÃO:
A estação de Porto Amazonas foi aberta em 1892
e era então a ponta de um curto ramal que saía do trecho
Curitiba-Ponta Grossa, da estação de Restinga
Seca.
A estação foi construída no local chamado
Porto das Laranjeiras ou Porto Laranjeira, onde hoje
está a cidade de Porto Amazonas, que em terras da Fazenda
Portão de João Conrado Bührer.
Este ramal existiu até
1915, quando modificações na linha transformaram a estação
em uma das integrantes do trecho Curitiba-Ponta Grossa. Esta
estação tinha um grande movimento, principalmente de
cargas, enquanto durou a navegação fluvial do rio Iguaçu,
que ia do porto que existia ali até União da
Vitória, carregando madeira e mate.
Este transporte fluvial
durou de 1882 ao final dos anos 1960, quando a Rodovia do Xisto passou
a fazer o pepel de transportar o mate e outras mercadorias da região.
Ao mesmo tempo, a estação foi desativada com a construção
da variante, mais a leste da cidade: em 1969, o trecho foi suprimido.
Segundo fontes da cidade, o movimento ferroviário parou em
julho de 1970.
A estação, desativada e sem trilhos,
foi demolida. Sobre a plataforma, ainda existente, foi construído
o prédio da Câmara Municipal de Porto Amazonas.
Um pouco mais adiante, um velho carro de passageiros está exposto
em um ponto que um dia fez parte do leito da linha.
ACIMA: Inauguração
da estação original em 1891. CLIQUE SOBRE A FIGURA (A
Republica, 5/11/1892).
ACIMA: Barcos no porto em Porto Amazonas. Notar
ao prédio da estação ferroviária logo
à direita (Cartão postal enviado em 1907).
ACIMA: O presidente do Paraná, Carlos Cavalcanti, verifica o estado da estação de Porto Amazonas en 1913 Teria havido ali um acidente? (Foto Arthur Wischral).
ACIMA: O presidente do Paraná, Carlos Cavalcanti, no carro ao lado da estação de Porto Amazonas, já aparentemente reconstruída depois da destruição de 1913, em 1914 (Foto Arthur Wischral).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Prefeitura
Municipal de Porto Amazonas; A Republica, 1892; IBGE, 1960; Guia Geral
das Estradas de Ferro do Brasil, 1960) |
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A estação, já a "nova", em 1935.
Foto dos arquivos da Prefeitura local |
Plataforma da estação, sem data. Foto dos arquivos
da Prefeitura local |
Sobre a plataforma, ainda visível, da antiga estação,
foi construída a Câmara Municipal da cidade. Ao
fundo, o carro de passageiros exposto. Foto Ralph M. Giesbrecht,
em 09/2002 |
Um pouco além de onde era a estação, o
carro de passageiros exposto sobre o antigo leito mostra que
um dia o trem passou por ali. Foto Ralph M. Giesbrecht, em 09/2002 |
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Atualização:
01.05.2023
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