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Mallet
Dorizon
Paulo de Frontin
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IBGE - 1960
Itararé-Uruguai, PR- 1965
IBGE - 1960
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1903-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
DORIZON
Município de Mallet, PR |
linha Itararé-Uruguai - km 445,551
(1936) |
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PR-0677 |
Altitude: 797 m |
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Inauguração: 01.12.1903 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1903? (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua
construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho
aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se
em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava
em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo,
com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União
da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul,
divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive
o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre
1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens
de passageiros, já trens mistos, passaram na região
de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva
foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União
também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente
é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos
de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng.
Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Dorizon foi aberta, segundo a própria E. F. São Paulo-Rio Grande, em dezembro de 1903. Porém, ela já teria tido tráfego antes disto (ver caixa de 1903 abaixo).
No livro "Paranaguá-Curitiba,
80 anos de Ligação Ferroviária", de
1965, é citada a estação de Dorizon, aberta
em 1903, tendo então Egídio Pilotto como
chefe de tráfego, ele que foi mais tarde Diretor-Tesoureiro
da RVPSC. Egídio foi assassinado em Curitiba
anos depois.
Apesar da poesia de Valfrido Pilotto (ver box), escrita
anos mais tarde, hoje o trem não passa mais em Dorizon,
até os trilhos foram retirados, em 1996, com todo o trecho entre Engenheiro Gutierrez e Porto União.
Dorizon,
cujo nome homenageia um dos banqueiros acionistas que financiou a
E. F. S. Paulo-Rio Grande, o então presidente do poderoso grupo
francês Societé Generale, Louis Dorizon, é
hoje um pequeno distrito de Mallet, cuja principal atração
é um hotel de mesmo nome com uma fonte de água mineral.
Existem hoje
apenas a plataforma e restos da estação, como pedaços do piso, restos
do banheiro e de um fogão a lenha. Essas ruínas estão
no meio do mato. (Luciano Pavloski, 2000).
Em 2014, havia sido construído um barraco de madeira sobre a plataforma de concreto, para moradia.
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1903
AO LADO: Autorizado o tráfego de forma definitiva de trens entre Rebouças e Dorizon. Porém, a inauguração da última estação consta como tendo sido em 1° de dezembro apenas (O Estado de S. Paulo, 15/4/1903). |
"Estação de onde eu vim/Lá
não ficaste, não, na calma em flor daqueles
tempos/O teu trem ainda passa/Passam, ainda, as nostálgicas
visões/De algo que vem de um mundo para outro mundo/O
teu trem, Dorizon, ainda passa como em meu primeiro dia/Ainda
passa em mim..." (V. Pilotto)
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TRENS - De acordo com os guias de horários e fontes diversas,
trens de passageiros pararam nesta estação de
1903 a 1983. Veja aqui horários
em 1948 (Guias Levi). |
(Fontes: Luciano Pavloski; RVPSC:
Paranaguá-Curitiba, 80 anos de Ligação Ferroviária,
1965; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; RVPSC: Horário
dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A estação, recém-inaugurada, em 1903. Foto
do livro "Paranaguá-Curitiba, 80 anos de Ligação
Ferroviária", 1965 |
Estação de Dorizon por volta de 1910. Cartão
postal |
Restos de tudo, em 06/08/2000. Foto Luciano Pavloski |
Restos de tudo, em 06/08/2000. Foto Luciano Pavloski |
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Atualização:
27.03.2020
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