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Siga a linha: |
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Matos Costa
General Dutra
Calmon
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Itararé-Uruguai, SC - 1965
IBGE - 1957
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Rede de Viação
Paraná-Santa Catarina (anos 1940-1975)
RFFSA (1975-1996) |
GENERAL
DUTRA
Município de Matos Costa, SC |
linha Itararé-Uruguai - km 588
(!960) |
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SC-0474 |
Altitude: 1.154 m |
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Inauguração: anos
1940 |
Uso atual: abandonada e em ruínas (2014) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: anos 1940 |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua
construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho
aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se
em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava
em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo,
com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União
da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul,
divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive
o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre
1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens
de passageiros, já trens mistos, passaram na região
de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva
foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União
também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente
é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos
de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng.
Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de General Dutra foi aberta nos anos 1940, no lugar de um antigo
posto telegráfico. O nome homenageava o então futuro
Presidente da República, Eurico Gaspar Dutra. O prédio
era idêntico ao de outras três estações
construídas na mesma época: General Goes, Avaí
e Itororó.
"É a única estação deste modelo que ainda possui as paredes e onde pudemos constatar uma, hoje, rara técnica de pintura "Schablonnenmalerei" ou por molde, técnica esta trazida pelos imigrantes alemães e ainda observável em algumas residências de nossa região de Porto União" (Guido Kretschek, 2/12/2018).
"Eu trabalhei algum tempo em General Dutra. Lugar muito isolado
e pobre, tinha lá algumas famílias para as quais logo
no início comecei a levar alguma comida. Ficaram muito amigas
e me facilitaram o trabalho ali" (Altamiro Lisboa, ex-ferroviário, Porto União, SC).
"Um local extremamente deserto. A estação fica no meio de
uma grande planície, isolada do mundo. Pelo que pude verificar, ela
só foi construida para facilitar o cruzamento dos trens entre as duas
estações principais. A estação hoje está depredada, mas pergunta-se:
por quem? Quem teria o trabalho de deslocar-se até um local tão ermo,
simplesmente para danificar um patrimônio? Inimaginável. O "Grupo
Resgate", autor das fotos (abaixo) é um pessoal abnegado que
luta por uma causa inglória: manter viva a tradição local, a história
dos jagunços, a história do caboclo que foi marginalizado pela Lumber
e pelo próprio governo brasileiro. Esses tentam reverter o fato de
as pessoas daqui desconhecerem o passado e a história da época
do Contestado" (Nilson Rodrigues, 03/2003).
"Estive hoje visitando a estação General Dutra, entre Calmon
e Matos Costa. Realmente perdida numa planície enorme, totalmente
sozinha. Imagino que a pessoa que ali morava, tinha que conversar
com o cachorro, com a galinha, patos, etc.. Um lugar muito solitário,
extremamente frio, pois aqui estamos a 1.100 metros de altitude. No
dia de hoje, enfrentamos uma neblina incrível, o que impossibilitou
fazer fotos tipo panorâmicas. Inclusive eu não teria conseguido encontrá-la,
não fosse a ajuda de alguns sitiantes do lugar. Infelizmente seu destino
está selado" (Nilson Rodrigues, 11/2003).
"Certa ocasião, quando estava acompanhando o trem da ABPF,
paramos numa ponte próxima a esta estação e com
uma bomba a gasolina, puxamos água diretamente do riacho (que, ali,
deve ser o rio do Peixe) para o tender" (Coaraci Camargo,
2006).
Em 2015, restavam apenas as paredes e a caixa d´água, de acordo com as fotos de Marcos Pailo (ver a foto abaixo).
ACIMA: Foto de 2014 mostra as ruínas da estação (Foto Mario Pailo em 2014).
ACIMA: Outra foto feita em 2014 mostra apenas a linha coberta de mato e a caixa dágua vista ao longe na região da estação (Foto Mario Pailo em 2014). |
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A estação em 1998. Foto Grupo Resgate, cedida
por Nilson Rodrigues. |
A estação em 2003, já em ruínas.
Em cinco anos destruíram um prédio que se manteve
firme por mais de 40 anos. Foto Grupo Resgate, cedida por Nilson
Rodrigues. |
A estação em 11/2003. Foto Nilson Rodrigues |
A caixa d'água do pátio de General Dutra em 2003.
Foto Decio Marques |
A estação de General Dutra em 2003. Foto Decio
Marques |
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Atualização:
16.08.2022
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