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C. E. F. São
Paulo-Rio Grande (1913-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996) |
RIO
NATAL
Município de São Bento do Sul,
SC |
Linha de S. Francisco - km 112,702
(1935) |
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SC-0852 |
Altitude: 354,600 m |
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Inauguração: 01.04.1913 |
Uso atual: em ruínas(2021) |
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com trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A
linha do São Francisco teve o primeiro trecho entregue pela
E. F. São Paulo-Rio Grande em 1906, ligando o porto de São
Francisco (hoje do Sul) a Joinville. Em 1910, a linha foi prolongada
até Hansa (Corupá), em 1913 até Tres Barras,
e finalmente em 1917 atinge Porto União da Vitória,
de onde deveria continuar até atingir Foa do Iguaçu,
Este último trecho jamais foi construído. A linha se
entronca com o Tronco Sul em Mafra e com a antiga Itararé-Uruguai
em Porto União da Vitória. O último trem de passageiros,
na verdade uma litorina diária, passou pelo trecho entre Corupá
e São Francisco do Sul em janeiro de 1991. O trem misto que
servia à linha já não existia desde 1985. Depois
disso, apenas alguns trens a vapor turísticos da ABPF têm
percorrido a linha, principalmente na região de Rio Negrinho.
O trecho entre Mafra e Porto União esteve durante anos abandonado,
tendo sido recuperado durante o ano de 2004, mas continua com o tráfego
muito escasso. Já o trecho entre Mafra e São Francisco
tem grande movimento de cargueiros da concessionária ALL. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Rio
Natal foi inaugurada em 1913.
Há desde então 4 túneis entre esta estação
e a seguinte - Rio Vermelho.
"Hoje (12/2004), apesar de estar próxima à
parada final do trem turístico da ABPF de Santa Catarina
que faz o percurso entre Rio Negrinho e Rio Natal, o trem não
chega até a
estação; os passageiros descem antes, em uma igreja
da localidade próxima a linha onde lhes é oferecido
um almoço. O pessoal da ABPF então leva a locomotiva
e os vagões para o pátio da estação
para liberar a linha para o tráfego dos cargueiros da ALL,
e também para manobras e lubrificação, inspeção
e limpeza dos carros, retornando depois à igreja onde recolhe
novamente os passageiros. No prédio da estação
de Rio Natal, por sua vez, a madeira do assoalho está sendo
utilizada para fazer fogueiras, constatado pelos vestígios
encontrados dentro dela, onde o piso é de alvenaria; o telhado
e o forro começaram a cair; nomes, datas, pornografias etc.,
escritos e desenhados com carvão em todas as paredes internas
e externas; o mato já toma conta, enquanto a madeira que
não queima os cupins comem. Existem algumas casas próximas
à estação também no mesmo estado. É
uma vergonha!" (Jean Carlos Kuester, 2004).
"Lembro ainda quando criança, na estação de Rio Natal, as
pessoas se aglomerando, vendedores de tangerina, milho verde, etc."
(Ivan Antonio da Rocha, Corupá, SC).
Por outro lado, o pátio da estação ia bem:
no final de 2006, a ALL começou as obras de ampliação
do pátio ferroviário. Em 2009, o pátio ficou
pronto, mas a estação seguia no abandono. Em 2019, a estação já tinha somente as paredes em pé.
Em 2021, A Estação Rio Natal continuava abandonada, seu telhado não estava mais presente e o prédio infelizmente estava tomado pelo mato e cheio de pixações (cf. Renan I. Becker,
26 de Outubro de 2021).
ACIMA: Estado do interior da estação
em 2004, que não se modificou em 2009 (Foto J. C. Kuester,
12/2004).
ACIMA: As obras de ampliação
do pátio de Rio Natal, em 10/12/2006 (Foto J. C. Kuester).
ACIMA: Trem da ALL teve 6 locomotivas e 5 vagões
descarrilados em 12 de outubro de 2010 (Diario Catarinense).
(Fontes: Vitor Hugo Langaro; Rafael Szychowski; Anthar Cesar
Hartmann; Nivaldo Klein; Nilson Rodrigues; Elaine Aline Araújo,
2004; J. C. Kuester, 2004-6; Kivia Caroline Westphal, 2004; Diario
Catarinense, 2010; ABPF-Paraná; Relatórios oficiais
da RVPSC, 1920-1960; Guia da RVPSC, 1936; IBGE, 1958; Mapa - R.
M. Giesbrecht) |
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Estação de Rio Natal, talvez anos 1930. Autor
desconhecido |
A estação de Rio Natal, sem data. Foto do acervo
da ABPF-Paraná |
Detalhe da cobertura da plataforma, em 1999. Foto cedida por
Nivaldo Klein |
Em 1999, a estação esteve pintada para o filme
do Barão do Cerro Azul. Foto cedida por Nivaldo Klein |
No clima úmido da montanha, a estação ainda
é visitada pelas excursões off-road, em 05/2004.
Foto Elaine Aline Araújo |
No clima úmido da montanha, a estação ainda
é visitada pelas excursões off-road, em 05/2004.
Foto Elaine Aline Araújo |
No clima úmido da montanha, a estação ainda
é visitada pelas excursões off-road, em 05/2004.
Foto Kivia Caroline Westphal |
A estação em setembro de 2010, ameaçada
de ver o telhado vir abaixo. Foto Anthar Cesar Hartmann |
A estação em 13/11/2016. Foto Vitor Hugo Langaro |
A estação já em ruínas, em 13/09/2020. Foto Rafael Szychowski
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Atualização:
20.11.2021
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