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Balsa Nova
Serrinha
Palmeira
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Saída da linha original (1891-1914): Tamanduá
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Paraná
(1891-c.1946) |
SERRINHA
Município de Balsa Nova, PR |
linha Curitiba-Ponta Grossa -
km 181,646 (1935) |
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PR-4696 |
Altitude: 883,460 m |
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Inauguração: 18.11.1891 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de abertura do prédio atual:
1946 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Ponta Grossa teve o seu primeiro trecho
aberto em 1891, chegando a Ponta Grossa em 1894. Mais ou menos na
metade do caminho, a estação de Serrinha, na margem
direita do rio Iguassu, dava saída ao ramal de Rio Negro, que
seguia para o sul, enquanto a linha de Ponta Grossa seguia para noroeste.
Nos anos 1930 e 40, houve algumas modificações no traçado
na região de Serrinha, e o entroncamento passou a ser feito
na estação de Engenheiro Bley, próximo a Serrinha
mas na margem esquerda do rio. No final dos anos 1969, uma variante
ligando esta última a Ponta Grossa tirou várias estações
da linha; em 1977, a variante Pinhais-Engenheiro Bley tirou mais outras,
modificando totalmente o curso do ramal original. No início
dos anos 1990, já não sobrava mais nada da antiga linha
em seu leito original. |
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A ESTAÇÃO:
A estação de Serrinha foi inaugurada por volta
de 1891.
A sua função primordial era a de ser estação
colocada no ponto de bifurcação entre os ramais de
Rio Negro, que seguia para o sul, e a linha que seguia de Curitiba
para Ponta Grossa.
Em 1914, com a modificação de traçado entre Serrinha
e Palmeira, modificação esta que eliminou o antigo
ramal de Porto Amazonas, a linha passou a cruzar duas vezes
o rio Iguaçu: para o sul, onde logo após a travessia
foi criada a estação de Nova Capivari - e para
o norte de novo, para atingir a estação de Caiacanga
e depois Porto Amazonas, agora incorporada à linha principal.
O velho ramal entre Serrinha e Restinga Seca, de vida
efêmera, desapareceu em 30 de junho de 1924 (ver caixa abaixo).
Mais tarde, em 1934, foi inaugurada a variante de Capivari,
que retificou os primeiros dezoito quilômetros do ramal do
Rio Negro e fez com que esta linha não saísse mais
de Serrinha, mas sim de Engenheiro Bley, que seria agora
o novo nome da estação de Capivari, como já
visto, ao sul do rio Iguaçu. Serrinha passaria a
ser, a partir deste ano, apenas uma estação de passagem.
Em 1936, o horário oficial dos trens da RVPSC ainda acusavam
paradas na estação de Serrinha. O Guia Levi de
junho de 1945 anida mostrava ativa a estação de Serrinha.
Os guias de 1948 já não mostravam mais a de Serrinha
e já mostravam a de Afonso Moreira, esta, inaugurada
em dezembro de 1946.
Segundo o relatório da RVPSC para 1946, a estação
de Afonso Moreira substituiu a velha estação
de Serrinha, mas em local diferente.
O jornal Diário do Paraná, de 19/12/1946, anunciava
a inauguração da "nova estação"
de Afonso Moreira em 17 de dezembro desse ano, recém-construída
no quilômetro 177 da linha. A conclusão a que cheguei
depois de tudo isso leva a crer que a estação de Serrinha
foi realmente desativada em 1946 e demolida depois disso.
Em 2019, a área da estação já pertencia a particulares que a aquiriram depois de sua desativação. A família do comprador ainda é a proprietária.
(VEJA TAMBÉM estação
de Afonso Moreira)
ACIMA: Estação de Serrinha, 1910. Dá para ver o esquema de linhas - a que cruza a foto
do alto da esquerda para a direita é a linha Ponta Grossa-Curitiba.
A que sai no triângulo para o canto esquerdo é o ramal
de Rio Negro. O trem para Rio Negro deveria partir de Serrinha, esperando
o que vinha de Curitiba ou de Ponta Grossa, ou com baldeação
ou com troca de locomotivas e divisão de carros (Foto Arthur
Wischral).
ACIMA: Mapa do início dos anos 1920 mostrando a estação de Serrinha e a bifurcação
da época. Note a linha marron, que passou a ser o novo traçado
(por Capivari, Caiacanga, Porto Amazonas e Nova Restinga). Hoje as
linhas são todas totalmente diferentes, embora mantendo algumas
estações no mesmo local (Relatório da RVPSC.
Gentileza Alexandre Fressatto).
ACIMA: Na estação de Serrinha, anos 1920, o carro administração com funcionários
da São Paulo-Rio Grande, que administrava a E. F. Paraná
nessa época (Acervo Flavio Cavalcanti).
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1924
AO LADO: Acidente em Serrinha (O
Estado de S. Paulo, 1/4/1924).
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1924
AO LADO: Fim do ramal (O
Estado de S. Paulo, 1/7/1924).
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1924
AO LADO: Retirada dos trilhos
do ramal (O Estado de S. Paulo, 18/10/1924).
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1932
AO LADO: Acidente próximo à estação (O Estado de S. Paulo, 2/3/1932). |
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1934
AO LADO: Ativação da nova variante de Capivari (O Estado de S. Paulo, 21/3/1934). |
ACIMA: Estação de Serrinha, provavelmente nos anos 1930 (Acervo Paulo Costa).
ACIMA: Mapa com a localização
de Serrinha e de Afonso Moreira nas linhas velha e nova. Nota: a antiga saída para Ponta Grossa parece não ter sido onde está mostrada ali (no triângulo DE Serrinha - estamos verificando este fato). ABAIXO:
Diagrama que mostra a ponte situada pouco antes da estação
em foto de 1910 (que pode ser vista mais acima, sem as modificações)
(Diagramas feitos por Luiz Berehulka).
ACIMA: Mapa com a localização
de Serrinha e de Afonso Moreira, e das pontes na linha velha. ABAIXO:
Diagrama que mostra a comparação das linhas antiga e
atual no município de Balsa Nova (que pode ser vista abaixo,
sem as modificações) (Diagramas feitos por Luiz Berehulka).
(Fontes: Braulio Dubois; Arthur Wischral; Luiz Berehulka;
Flavio Cavalcanti; Luiz Fernando Duboc; Daniel Gentili; Alexandre
Fressatto; O Estado de S. Paulo, 1924; RVPSC: Relatórios anuais;
Diário do Paraná, 1946; IBGE) |
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A estação de Serrinha, publicada na A Careta em 17/4/1909. Foto exposta no supermercado BIG de Curitiba, PR,
reproduzida sob autorização |
Estação de Serrinha em 1916. Autor desconhecido |
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Atualização:
12.10.2021
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